Vem mudança por aí. Porque vai ficar mais fácil usar o Pix no e-commerce e delivery

  • Robson Leite
  • Publicado em 13 de agosto de 2021 às 19:30
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A funcionalidade usa a mesma lógica do débito em conta: quando o consumidor autoriza, a empresa tira o dinheiro da conta corrente para finalizar o pagamento.

Hoje, os varejistas têm medo de adotar o Pix, porque algumas pessoas se atrapalham com o ‘Copia e Cola’.

A experiência de utilização do Pix para pagamentos no e-commerce e delivery vai melhorar muito a partir de 30 de setembro.

A partir desta data, começa a funcionar o iniciador de pagamentos, que permitirá que os consumidores usem o Pix sem precisar sair do site em que estão fazendo a compra.

Segundo especialistas, essa mudança vai representar um divisor de águas para que o Pix ganhe mais tração no comércio online. Ele se tornará tão fácil de usar quanto o cartão de crédito.

Com a iniciação de pagamento dentro dos deliverys e dos marketplaces, a pessoa vai ter a experiência que tem no cartão.

Copia e Cola

Hoje, os varejistas têm medo de adotar o Pix, porque algumas pessoas se atrapalham com o ‘Copia e Cola’.

“A novidade pode levar o Pix para o nível do cartão de crédito no e-commerce, já que vai ter uma fricção mínima, apenas na hora de cadastrar o meio de pagamento”, afirma Carlos Netto, CEO da Matera, em reportagem do portal 6 Minutos.

O Banco Central afirmou que a partir de 30 de setembro, as lojas online e aplicativos de delivery podem oferecer o serviço, “mas para funcionar efetivamente, ela precisa ou atuar como iniciador ou contratar o serviço de iniciação de algum participante do Pix. Portanto, ela precisa tomar algumas providências para oferecer esse serviço”.

Os consumidores vão precisar dar uma autorização para que o varejista tenha acesso à conta do banco e processe o pagamento. Ainda não foram divulgadas regras específicas, como se haverá um limite de valor por transação.

Vai ser seguro?

Sim, mas é preciso tomar os mesmos cuidados que no uso do cartão de crédito, como não inserir os dados em sites que não sejam de confiança, já que o consumidor vai estar dando uma autorização para que um terceiro tenha acesso a sua conta.

 


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