Valor do Bolsa Família 2021 vai aumentar para R$ 250, garante o presidente Bolsonaro

  • Robson Leite
  • Publicado em 29 de abril de 2021 às 18:30
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É importante ressaltar que o suposto interesse de Bolsonaro em restaurar o Bolsa Família vem sendo debatido pela equipe econômica desde 2020

Bolsonaro anuncia correções nos valores do Bolsa Família. Nessa quarta-feira (28), o presidente da república informou que deverá aumentar para R$ 250 o pagamento médio ofertado pelo Bolsa Família.

De acordo com ele, a alteração será feita entre os meses de agosto e setembro, após o fim do auxílio emergencial 2021.

Mesmo sendo criticado por conceder um programa de transferência de renda de R$ 150, quando o país vive a maior crise econômica de sua história, Bolsonaro afirma que fará reajustes no Bolsa Família.

A informação foi concedida pelo próprio gestor, em coletiva realizada em Brasília.

Reajuste na mensalidade do Bolsa Família

De acordo com o presidente, a atual média de R$ 192 deverá ser modificada em seu governo.

Ele informou que o novo valor ficará em torno de R$ 250, garantindo que a implementação já estava prevista no orçamento público e será feita no segundo semestre.

— Hoje a média é R$ 192. O auxílio emergencial tá R$ 250, é pouco, mas é muito maior que a média do Bolsa Família, que a gente pretende passar para R$ 250 agora em agosto, setembro — afirmou Bolsonaro.

O Ministério da Cidadania, por sua vez, já tinha sinalizado o interesse de fazer reajustes na folha do Bolsa Família.

Inicialmente, a proposta seria adotada juntamente com o plano de restauração do projeto, que consolidava ainda a concessão de uma série de novos benefícios.

O ministro da Cidadania, João Roma, declarou ao site FDR que o que pode ser dito é que o governo pretende que essa reestruturação e ampliação do Bolsa Família sirva como um anteparo para que não ocorra uma queda tão brusca ao final dos quatro meses de auxílio em 2021.

“Ou seja, quando chegar o mês de agosto, ampliando um pouco o Bolsa Família, isso possa servir para amortecer (o final), uma vez que o Bolsa Família também está vinculado aos mais vulneráveis”, finalizou o ministro da Cidadania, João Roma, ao site FDR.


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