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A agência internacional estabelece que índices de umidade inferiores a 60% são prejudiciais ao ser humano

Para muita gente, fazer exercícios físicos já significa reunir uma grande força de vontade. Com o tempo seco, então, as coisas podem piorar — e muito.

Mas a boa notícia é que você não precisa desistir por causa disso. É só aprender a treinar do jeito certo.

O CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas da Prefeitura de São Paulo), assim como muitos outros órgãos brasileiros, utiliza como norte as recomendações da OMS (Organização Mundial da Saúde) em relação à umidade relativa do ar.

A agência internacional estabelece que índices inferiores a 60% são prejudiciais ao ser humano.

Mas o que é a umidade relativa do ar?

A umidade relativa do ar nada mais é que a quantidade de água em forma de vapor na atmosfera em relação ao total que poderia existir naquela temperatura.

Essa baixa umidade, geralmente, é observada entre o fim do inverno e o início da primavera, entre 12h e 16h. Em grandes cidades, que possuem menos vegetação, o problema se agrava.

O tempo seco causa alergias, sangramento nasal, ressecamento da pele e irritação nos olhos.

Para evitar os problemas de saúde tão comuns em uma metrópole como São Paulo, o CGE reforça algumas dicas para quem se exercita no tempo seco.

Elas valem para situações climáticas adversas, independentemente da localidade em que você se encontre. Confira:

Evite exercícios físicos ao ar livre entre 11h e 15h. Quando a umidade estiver ainda mais baixa — ou seja, até 20% –, a orientação é suprimir exercícios físicos entre 10h e 16h;

Sempre que possível, escolha locais protegidos do sol e áreas com mais vegetação;

Evite se exercitar em locais fechados com muitas pessoas e sem ventilação adequada;

Beber água é obrigatório! Consuma antes, durante e depois de suas atividades físicas.

Roupas leves e com tecidos transpiráveis também são muito bem-vindas. Só não vale usar a falta de umidade como desculpa para o sedentarismo, hein?

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