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Assunto está em evidência nos meios políticos, mas enquanto não vier chuva, racionamento continua

O vereador Gilson Pelizaro trouxe à tona a discussão sobre a crise hídrica em Franca. Ele criticou a demora para a conclusão das obras de captação de água do Rio Sapucaí.

O volume de água que pode ser captado do Sapucaí é muito superior ao do principal fornecedor de água na cidade atualmente, que é o Rio Canoas, com 80% da captação.

“Existem culpados e alguma coisa precisa ser feita. Não é bajulação, mas o Poder Legislativo em todos os níveis tem como papel mais importante fiscalizar. Deputado não existe só para fazer emendas, ou bajular, tem que fiscalizar”, disse.

O vereador ainda lembrou que inicialmente as obras em seu primeiro lote estavam previstas para conclusão em 24 meses, posteriormente passou para 48 meses, porém, até hoje não foram efetivadas.

“Cadê a obra? Onde já se viu esperar quatro anos para se resolver entrave jurídico. O que precisa é de água na torneira, o povo precisa ser abastecido”, enfatizou.

Calamidade pública

O parlamentar ainda defendeu medidas mais duras como, por exemplo, uma investigação e até decreto de calamidade para acelerar a conclusão das obras.

“Porque os valores estão dobrando, triplicando, que planejamento foi esse? A calamidade está configurada, está a olho nu, alguma coisa tem que ser feita e o Ministério Público não pode tapar os olhos. Existe falha de planejamento”, ressaltou Pelizaro.

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