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​A tecnologia trouxe muitos avanços para a sociedade, tanto que hoje é possível se comunicar com o mundo graças à Internet. Com isso, todos os setores foram beneficiados. E a educação é um deles. Hoje basta um computador ou qualquer dispositivo móvel, como por exemplo, tablet ou smartphone, com internet que é possível fazer um curso superior. Assim é a Educação a Distância (EaD), uma forma prática, simples e com aprendizado é garantido, claro para quem se esforça. Com isso, a Educação a Distância se torna oportunidade para quem quer conquistar um diploma de nível superior.

Luciano Cabral da Silva, detento da Penitenciária 1 de Serra Azul, na região de Ribeirão Preto, soube aproveitar a oportunidade que a EaD oferece e acaba de conquistar o diploma do curso de Pedagogia, do Claretiano – Centro Universitário de Batatais. A colação de grau de Luciano vai acontecer no dia 6 de agosto, terça-feira, às 10h, no interior da Penitenciária 1 e faz parte da parte da Semana da Cidadania realizada pelo local. Na ocasião, o coordenador geral de EaD do Claretiano, o Prof. Me. Evandro Luís Ribeiro, irá ao local para presidir a cerimônia e entregar o certificado de conclusão de curso ao formando.  Luciano é o segundo detento a se formar pelo Claretiano na regional da Penitenciária 1 de Serra Azul, lembrando que o primeiro foi Venilton Leonardo Vinci, que também concluiu o curso de Pedagogia, mas em 2015.

O ingresso no curso de Pedagogia aconteceu no segundo semestre de 2015, quando Luciano já era interno da Penitenciária e só foi possível graças a uma parceria entre a Penitenciária 1 de Serra Azul, a FUNAP – Fundação Professor ‘Dr. Manoel Pedro Pimentel’ e o Claretiano – Centro Universitário de Batatais, que criaram um projeto ‘Educação sem barreiras: A Inserção do Ensino Superior na Penitenciária I de Serra Azul possibilitando a Educação a Distância adentrar os muros do presídio’.

Vale lembrar que, todo o curso foi feito na modalidade a distância e Luciano participou de todas as atividades, inclusive as provas semestrais eram aplicadas por colaboradores do Claretiano que iam ao local.

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