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  • Construindo Cidadania
  • Publicado em 13 de abril de 2021 às 16:05
  • Modificado em 13 de abril de 2021 às 16:05
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148 – Roberto Ravagnani é palestrante, jornalista (MTB 0084753/SP), radialista (DRT 22.201), conteudista e Consultor especialista em voluntariado e responsabilidade social empresarial. Voluntário palhaço hospitalar desde 2000, fundador da ONG Canto Cidadão, da IPA Brasil e da AFINCO, Associado para o voluntariado da GIA Consultores no Chile, fundador da Aliança Palhaços Pelo Mundo, Conselheiro Diretor da Rede Filantropia, sócio diretor da empresa Ser Voluntário, criador e gestor de eventos filantrópicos, porta voz pela ONU, Membro Hub One, Líder Internacional de Yoga do Riso, Conselheiro de Relações Sociais e Familiares do Instituto i. s. de desenvolvimento e sustentabilidade Humana, Diretor da rádio Tom Social e Associado da VRS Consult da Guatemala. www.robertoravagnani.com.br

Calma, não está na coluna errada e nem errei o tema de hoje, não tem nada a ver com economia ou bolsa de valores, continuamos falando de voluntariado, sempre.

Mas não posso deixar de fazer esta referência, visto que a busca pelas palavras voluntariado, ações voluntarias, programas de voluntariado, entre outros ligados ao tema, estão em alta na plataforma de busca do Google nas últimas semanas e com um aumento expressivo, na casa de 60% a mais do que o período de outubro e novembro de 2020.

Isto é muito bom, quanto mais gente interessada, mais o assunto vem as primeiras páginas de buscadores, mas o mais importante é ter mais gente interessada em saber o que é e como fazer para participar de alguma ação de voluntariado.

Mas quero aqui trazer alguns alertas, como pedreiros, pintores, entre outras profissões que todo mundo diz saber um pouco do assunto, o voluntariado não fica fora desta categoria, todo mundo diz saber o que é e como fazer, mas efetivamente poucos sabem verdadeiramente e aqui não me refiro aos voluntários propriamente dito, digo isto referente aos gestores das OSC que nomeiam um funcionário ou outro voluntário para cuidar da equipe de voluntários, sem a devida formação e preparo.

Mas qual o risco disto? Fazer trabalho voluntário não tem risco nenhum.

Pode não parecer, mas os riscos para a OSC e para o voluntário são grandes, em alguns casos riscos de saúde mesmo, quando os voluntários lidam na área de cuidados com a saúde, ou em áreas de desastres naturais ou não, se não forem preparados podem causar grandes estragos para a OSC (organização da sociedade civil) e para si próprios e o responsável por isso é a coordenação de voluntários da organização.

Existem também os riscos jurídicos, principalmente para a OSC (organização da sociedade civil) mas também para os voluntários em menor grau.

E ainda existem os riscos de acidentes para os voluntários e para os atendidos, mais uma vez se não bem orientados, os voluntários podem ser os facilitadores de acidentes, assim como vítimas, portanto a orientação é fundamental e muitas OSC’s ainda tem deixado isto a margem das necessidades fundamentais.Assim como ter voluntários na OSC, eu percebo como uma necessidade, não só visto pela questão dos recursos, cada vez mais escassos, mas também pelo olhar da visibilidade, confiabilidade e respeito da sociedade com a organização. Quanto maior o número de voluntários qualificados e devidamente capacitados, aumentamos o “valor” de nossa “marca” como organização social, bem como aumentamos a confiabilidade dos serviços prestados à sociedade, abrindo portas para o aumento da captação de recursos e parcerias para a realização do trabalho.

Voluntários bem capacitados, orientados e selecionados são preciosidades para as OSC’s, realmente de valor incalculável.


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