1.100 Porsches, 189 Bentleys e 21 Lamborghinis estão em chamas em navio no Atlântico

  • Robson Leite
  • Publicado em 18 de fevereiro de 2022 às 15:00
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Com o fogo continuando a queimar o cargueiro desde ontem, a chance de recuperação da preciosa carga é praticamente nula.

O navio partiu de Emden, na Alemanha, trafegando com destino a Davisville, no estado americano de Rhode Island

Um incêndio está acontecendo em um navio de carga no Oceano Atlântico. O Felicity Ace emitiu um alarme de socorro à Marinha de Portugal depois que o porão da embarcação pegou fogo, como relata a Associated Press.

Com 200 metros de comprimento, o navio carrega modelos de diversas marcas do grupo Volkswagen. Uma parte considerável de Porsches: 1.100 dos 4.000 perdidos, mais outros modelos de luxo, com 189 Bentleys e 21 Lamborghinis. O resto da carga possivelmente inclui novos elétricos Volkswagen ID.3 e ID.4.

O navio estava trafegando com destino a Davisville, no estado americano de Rhode Island. A embarcação tinha partido de Emden, na Alemanha, segundo notícia do portal Olhar Digital.

Carros são levados em navios como o Felicity Ace, especializados nesse tipo de carga, com combustível no tanque, o que explica o incêndio muito difícil de controlar.

Estacionamento gigante

Eles entram e saem por sua própria energia, sendo dirigidos através de rampas, e não por guindastes, como outros tipos de carga. Um cargueiro de carros é um estacionamento gigante e flutuante.

Felizmente, os 22 membros da tripulação foram resgatados e transportados de helicóptero para a Ilha do Faial, região portuguesa. 11 foram apanhados do navio por meio de jangada ou bote salva-vidas, 11 foram resgatados por navio mercante.

Com o fogo continuando a queimar desde ontem (17), a chance de recuperação da preciosa carga é praticamente nula. As informações até o momento são de que o navio de carga de 17 anos deve ser rebocado para o abrigo mais próximo.

O site FleetMon, que rastreia embarcações registradas, traz que o Felicity Ace está sendo abordado por um navio da Marinha portuguesa, para permanecer em espera enquanto os rebocadores chegam.


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