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Sete embarcações vão ofertar 566.280 leitos na temporada de cruzeiros que será retomada em outubro

Antes da pandemia havia o navio da Xuxa, o cruzeiro sertanejo, o de rock’n’roll, o só para gays, o só para solteiros, o do Roberto Carlos, o do Gusttavo Lima, o de Carnaval e também o de Natal.

O setor de cruzeiros estava bombando. Essa indústria vinha de três anos consecutivos de crescimento e estava no meio da temporada que seria a quarta maior do setor quando a pandemia chegou.

No fim do ano passado, houve até uma pequena retomada, que logo foi cancelada novamente.

Segundo notícia do portal 6 Minutos, agora, com a luz no fim do túnel que a vacinação acende, a temporada será retomada a partir de 31 de outubro.

Abstinência

O setor de cruzeiros nacionais (sem contar navios que vêm de fora e atracam aqui) tem a previsão de operar nesta temporada com sete embarcações, responsáveis por ofertar 566.280 leitos, segundo a Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos (Clia Brasil).

“Já tenho uma travessia da Europa para cá marcada e estou super animada”, diz a empresária Carla Augustinho, de Itu.

Ela já esteve em mais de dez cruzeiros e diz estar com síndrome de abstinência, pois não viaja há quase dois anos. “Quando a pandemia começou, eu tinha um cruzeiro marcado e a companhia cancelou tudo. Devolveram 100% do valor”.

As empresas trataram muito bem os clientes na hora em que as viagens foram canceladas. A maioria devolveu integralmente o valor pago. Isso ajudou a fortalecer o relacionamento com os turistas e agora todos querem voltar a viajar. Não tem ressentimento. Há uma demanda reprimida muito grande.

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