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Escolas tomam todos os cuidados necessários para evitar contato e contaminação por covid em Franca

Por determinação do governo do Estado de São Paulo, as escolas da rede pública voltaram nesta segunda-feira com as aulas presenciais e 100% da capacidade de alunos.

Pela manhã de hoje, a reportagem do Jornal da Franca passou em escolas de diferentes regiões e constatou que as unidades estão levando a sério as normas de distanciamento social.

As carteiras estão dispostas a pelo menos um metro de distância e os alunos fazendo o uso correto de máscaras nas salas de aula e áreas comuns das escolas.

Contribuiu para que as regras fossem cumpridas o fato de que muitos estudantes – pelo menos a metade – ainda não foram à escola hoje, nas unidades visitadas pela reportagem.

Muitas delas ainda conservam o formato online e deverão seguir esta norma até o início de novembro. Após o dia três deste mês, aí sim, o retorno deverá ser de 100% para as escolas do estado.

Exigências sanitárias

No David Carneiro Ewbank, por exemplo, o conhecido CEDE, no bairro Santos Dumont, os alunos têm cumprido com as exigências sanitárias para um retorno seguro.

“A escola está tomando os cuidados sim. E a gente tem que fazer também a nossa parte, para não nos contaminarmos e nem os nossos professores e familiares”, disse a aluna LEJ, do segundo ano do ensino médio.

No Sudário Ferreira, que fica no bairro Leporace, o cenário é parecido. Duas funcionárias da escola afirmaram que os estudantes têm cumprido com as determinações.

“A gente orientou um ou outro. Normalmente os jovens são mais rebeldes com as imposições, mas estão sendo bem compreensivos e respeitosos”, disse uma inspetora.

No Estado

O cenário no Estado traz uma realidade. Não é possível, ainda, cumprir à risca a determinação do governo estadual.

Segundo matéria do G1, estima-se que o retorno presencial de todos os alunos só poderá ser cumprido na rede a partir do dia 3 de novembro, quando não será mais necessário manter o distanciamento entre os estudantes.

Segundo a Secretaria Estadual da Educação, apenas 24% (1.251 das 5.130) das escolas têm estrutura para atender a todos os alunos e consegue garantir o distanciamento de 1 metro exigido pelas regras de combate à Covid-19.

Nas demais, onde isso não é possível por falta de espaço físico, as aulas seguem em esquema de rodízio até o início de novembro, cabendo a cada escola orientar e organizar.

A exigência também vale para as escolas privadas, mas elas terão prazos definidos pelo Conselho de Educação para se adaptarem.

No caso das municipais, a maioria das prefeituras tem autonomia para decidir.

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