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Se você ou sua empresa tem aparelhos eletrônicos danificados ou sem uso, doe para a Fundação Allan Kardec. Todo material arrecadado pela instituição será destinado para o projeto de Desenvolvimento Humano, nas Oficinas Inspiração – Reciclagem de Eletrônicos.

Além de contribuir com a inclusão social dos oficineiros, através do trabalho, a doação é uma forma de preservar o meio ambiente, garantindo a destinação correta do “lixo” eletrônico.

“Atendemos pessoas que estão em tratamento psiquiátrico, gerando renda para elas, pois muitos não são aposentados, não recebem nenhum tipo de benefício e dependem desse dinheiro”, afirmou Adilson Rodrigues da Silva, instrutor da Oficina de Reciclagem de Eletrônicos.

Evolução

Outro ponto importante, destaca Silva, “é que todos, sem exceção, tiveram evolução muito boa na saúde, sem intercorrências que antes eram comuns, após ingressar na oficina”.

Segundo ele, cada componente do “lixo” eletrônico que passa pelo projeto tem destinação correta, sem risco de poluir o meio ambiente. Atualmente, circulam pela oficina cerca de duas toneladas e meia de materiais por mês.

“Temos capacidade e necessidade de movimentar bem mais, existe um campo enorme para explorarmos. Aceitamos qualquer tipo de eletrônico e eletrodoméstico, na verdade, tudo que for na energia elétrica, então ferro de passar, liquidificador, batedeira, equipamentos de informática em geral, fax, carregadores antigos e até fios velhos, podem nos doar.”

As empresas também podem contribuir com o projeto de Desenvolvimento Humano da Fundação Allan Kardec. “A gente sabe que os equipamentos ficam obsoletos muito rapidamente, então tragam para a gente, que estamos precisando de material para o pessoal trabalhar”, destacou a terapeuta ocupacional Renata Reis Vieitez, coordenadora das Oficinas Inspiração. 

O projeto

O programa de Desenvolvimento Humano – Oficinas Inspiração é realizado pela Fundação Allan Kardec desde 2018. Estão em funcionamento três Oficinas. Além da Reciclagem de Eletrônicos, há os projetos de Costura em Couro e Agrícola – cultivo de horta orgânica na própria instituição.

Os produtos artesanais, hortaliças e frutos são vendidos para a comunidade. Toda renda obtida com o comércio dos eletrônicos, produtos de couro e horta é dividida entre os oficineiros.

“A nossa proposta é um projeto de inclusão social pelo trabalho. É proporcionar um espaço de trabalho para essas pessoas que têm muita dificuldade de conseguir um trabalho formal”, disse Renata.

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