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A formação “Rede Antirracista: infância e adolescência” teve como objetivo fomentar práticas e conhecimentos antirracistas no ambiente escolar
Capacitação prepara técnicos e professores para garantir ensino mais inclusivo e justo
Cerca de 80 profissionais da área de Educação participaram de um importante encontro que reforça o compromisso de Franca com a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.
A formação “Rede Antirracista: infância e adolescência” teve como objetivo fomentar práticas e conhecimentos antirracistas no ambiente escolar, beneficiando crianças, adolescentes e suas famílias.
A iniciativa busca fortalecer a atuação da Comissão de Acompanhamento da Implantação do Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena (CABI).
Essa comissão terá a missão de socializar e compartilhar conceitos e práticas com professores e equipes escolares, promovendo o ensino da história e cultura africana, afro-brasileira e indígena, conforme determinam as leis 10.639/2003 e 11.645/2008.
No currículo escolar
Essas normas tornam obrigatório que o tema esteja presente no currículo escolar, especialmente em disciplinas como História, Arte e Literatura.
A ação faz parte do eixo II — “Política de formação para gestores, educadores e demais servidores da educação” — do Programa de Educação das Relações Étnico-Raciais (ProERER), instituído pelo Decreto nº 5389-R de 9 de maio de 2023.
O trabalho é resultado de uma parceria entre a Secretaria de Educação, o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) e o Instituto Chuí.
A implementação da Educação para as Relações Étnico-Raciais (ERER) representa um avanço importante para qualificar ainda mais as ações já realizadas nas creches parceiras e escolas municipais.
Aprofundamento pedagógico
O programa propõe atividades direcionadas à gestão para equidade e ao aprofundamento pedagógico, promovendo reflexões e mudanças no cotidiano escolar.
Andréa Melo, diretora do Departamento Pedagógico, destacou que, além da relevância social do tema, é fundamental seguir a legislação vigente e inserir essas discussões no dia a dia das escolas.
“Nós montamos uma comissão de trabalho que organiza todas as formações e também garante que o protocolo de atendimento às situações de racismo seja seguido. Essa formação contribui para conscientizar, informar e ser fonte de multiplicação”, afirmou.
A diretora reforçou ainda a importância de capacitar os técnicos da educação, uma vez que eles são formadores e multiplicadores, atuando diretamente com professores, gestores escolares e famílias.
Com isso, a expectativa é de que as ações antirracistas sejam disseminadas de forma cada vez mais efetiva, transformando a convivência escolar e a experiência de aprendizagem para todos.
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