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Há cinco meses, uma chuva danificou o Relógio do Sol, um dos principais cartões-postais de Franca. ​Há mais de duas semanas, o secretário de Esportes, Arte e Lazer, Élson Boni, anunciou que haveria uma reunião para discutir o assunto. 

Mas, até agora, não houve qualquer anúncio, de Boni ou do prefeito Gilson de Souza (DEM), sobre o assunto. Apesar disso, outdoors já foram instalados na cidade, com gastos de verba pública.

Nas últimas semanas, o Jornal da Franca, defensor da tradição histórica e do patrimônio histórico da cidade, tem feito matérias cobrando um posicionamento da administração francana sobre o assunto.

No final de abril, Boni afirmou, via grupos de WhatsApp, que haveria um trâmite burocrático a ser cumprido e que uma reunião discutiria o assunto. Mas, se a realizou, não divulgou posicionamento oficial sobre o resultado.

“Existe uma burocracia a ser respeitada dentro da lei e da legalidade, mas breve vocês verão a restauração do relógio do sol”, disse o secretário do prefeito. “Esta semana (retrasada) estarei em reunião com a Claudia e o presidente do Condephat depois estarei dando noticias aqui sobre o relógio do sol”. Isso, até agora, não aconteceu.

Como em vários outros assuntos relevantes, o prefeito Gilson de Souza simplesmente não se pronuncia. O estranho é que, apesar do silêncio, o governo Gilson já gastou com publicidade, por meio de outdoors pela cidade, dando a entender que o relógio já estava sendo consertado.

Os dizeres são os seguintes. “Relógio do Sol: restauro do patrimônio histórico em andamento”. Ao que se percebe, no governo Gilson, o investimento em publicidade é menos burocrática que as ações.​

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