Autoconhecimento.

Na minha opinião, esse tema deveria ser tratado nas escolas.

Não consigo definir bem em qual momento ou onde na colocação da grade curricular, mas, com certeza deveria andar lado a lado com a Inteligência Emocional.

Entretanto, esse seria tema para outro material.

Autoconhecimento é a habilidade de conhecer nosso mundo interno. Este nos ajuda a melhorar a relação da pessoa com si mesmo e com o mundo.

Além disso, pode nos trazer alegrias, amores, realizações, aprendizado e um profundo respeito pela pessoa mais importante da nossa vida, que somos nós mesmos.

A partir disto conseguimos nos aceitar, nos amar, honrar e respeitar nossa história, assim como, também podemos tomar a decisão de sermos infinitamente melhores.

À medida que nos conhecemos, as nossas fraquezas vêm à tona.

Pontos de melhoria, talentos, dons, habilidades, aceitação, tristezas, dualidades, enfim, nos colocamos frente a frente com a nossa luz e sombra.

Uma expansão da consciência em seu mais completo teor. Quando desenvolvemos o autoconhecimento temos uma completa conexão de causas profundas que definem alguns de nossos comportamentos e ações.

Assim podemos agir de uma forma mais sabia e, também, interagir melhor nas relações humanas.

Desse modo, apresento aqui os três níveis existentes, importantes e que devem ser considerados quando falamos em autoconhecimento.

Como uma boa coach deixo aqui também perguntas:

1. PENSAMENTOS – Quais pensamentos estou tendo?

2. SENTIMENTOS – O que estou sentindo?
3. O PROFUNDO – O que ainda não estou enxergando?

Com essas respostas podemos usufruir de várias técnicas que vão contribuir para uma felicidade plena e entendimento da sua autorreferência. Saímos da armadilha de querer agradar a todos deixando de lado a nossa essência e individualidade.

Não existe uma fórmula pronta, cada pessoa evolui nesse processo no seu tempo e do seu jeito. Acredito que cada pessoa deve fazer essa trajetória de forma leve, mas sempre constante.

Desde que tive contato com o autoconhecimento, eu o amei e o respeitei profundamente.

Foi essencial este aliado nas tomadas de decisão, para que eu pudesse me aceitar, me amar e olhar para a minha vida com mais carinho.

Sou um caso atípico, praticamente autodidata. Fui descobrindo através de uma sucessão de acontecimentos e a cada dia avançando mais, neste universo chamado “EU”.

E acredito que ainda tem muita estrada pela frente. Aprendi a ter mais “poder” nessa vida para ser exatamente o que nasci para ser.

Mudei algumas rotas, entendimentos e ressignifiquei meu lado negativo passando a caminhar na direção da minha melhor versão, em congruência com o meu propósito. Descobri minha missão e “depois que meu coração sentiu o que era realizar, ele passou a querer mais disso”.

“Conhece-te a ti mesmo”, esta é a frase inspiradora de Sócrates, que chamou o autoconhecimento de autotranscedência, ou seja, fator fundamental para modificarmos a nossa relação conosco, com outros e com o mundo.

Na verdade não é um simples ato intelectual, mas sim, renúncias e purificações, que são obtidas por meio de reflexões constantes a respeito de nossas ações, comportamentos e atitudes.

O autoconhecimento é importantíssimo para o nosso desenvolvimento e crescimento, nos direciona a compreender, de forma cada vez mais aprofundada, o que nos leva a agir de determinada maneira, e também outros fatores verdadeiramente essenciais para conseguirmos evoluir continuamente.

Como coach na essência, vou falar um pouco da relação existente entre autoconhecimento e o sucesso que tanto almejamos conquistar em nossas vidas.

Confira:

* Pontos fortes e pontos de melhoria;

* Metas, sonhos e objetivos;

* Inteligência emocional;

* Resiliência;

* Desenvolvendo a autoconsciência.

Trago para você, algumas dicas poderosas a fim de desenvolver ainda mais o seu autoconhecimento e, consequentemente potencializar seu lado profissional de uma forma que o deixe mais feliz.

* Considere as críticas construtivas.

* Adapte-se ou mude o que for necessário.

* Observe-se cada vez mais.

* Foque sempre no positivo.

* Honre o seu passado, mas não viva nele.