O mundo da moda… em tempos de coronavírus!!!!

  • F. A. Barbosa
  • Publicado em 8 de abril de 2020 às 13:14
  • Modificado em 8 de abril de 2021 às 14:05
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A sensação recorrente de todos é que entramos num filme de ficção científica. Porém, é vida real e ela bateu dura e crua de frente: a pandemia do novo coronavírus, que começou na cidade de Wuhan, na China, tomou conta do  está causando milhares de mortes , exigindo o  isolamento social como forma de frear a disseminação do vírus, e, claro, retraindo a economia. Dentro desse cenário, a indústria da moda está sendo diretamente afetada e eventos do setor adiados e cancelados. No Brasil,  São Paulo Fashion Week cancelou os desfiles que aconteceriam nos dias 27 e 28 de abril; já o Veste Rio, que também aconteceria em abril, foi adiado para junho.

Os primeiros reflexos da crise surgiram na Itália, país, que, infelizmente, tornou-se um dos mais afetados pela doença. Na Semana de Moda de Milão, que aconteceu no final de fevereiro e onde foram apresentadas as coleções de outono-inverno 2021, a grife Giorgio Armani saiu na dianteira e tomou uma decisão radical: fez o desfile de portas fechadas, transmitindo-o nas plataformas on-line da marca, para evitar aglomeração, a marca À La Garçonne, de Alexandre Herchcovitch e Fabio Souza, adotou o mesmo formato, em São Paulo. O calendário fashion seguiu seu curso e pousou em Paris. Na capital francesa, a tensão pairou no ar. Fashionistas e players da engrenagem da moda passaram a se questionar se, naquele momento, estar dentro de uma sala de desfile valia a pena. Tops como Bella Hadid publicaram fotos usando máscara no Instagram e marcas menores, como A.P.C. e Agnès B., cancelaram suas apresentações. A máscara tornou-se o acessório do momento: ganhou memes e interpretações estilizadas pelas mãos da jovem designer francesa Marine Serre, que criou uma linha exclusiva.

E o strike seguiu a toda: os lançamentos das Cruise collections, que costumam acontecer entre os de inverno e de primavera-verão, em lugares paradisíacos e fora das capitais tradicionais da moda, também foram cancelados, o que vem gerando reflexões. É o momento de as pessoas criarem novos formatos de apresentação de coleção. Talvez, depois dessa crise, as temporadas de moda mudem para sempre…

No Brasil, o coronavírus está tendo efeito bombástico.  “O mercado de luxo é movido pela emoção. Quem terá desejo de compra neste momento?”,. “Fora a questão da mobilidade, do confinamento, da reclusão. Crescerá o on-line? Sim. Porém, o prazer da compra, de provar, de testar, mesmo que o consumidor queira, não será possível”,   quando a pandemia for controlada, os agentes da moda terão outro trabalho árduo. Ninguém sai de uma crise como essa sem rever valores e isso será o que eu chamo de uma segunda chance Vai ser necessário estimular as pessoas a terem vontade novamente daquilo que não é necessário. Ocorrerá uma profunda transformação da dinâmica econômica…

Grandes iniciativas para momentos dificies, olhem issso..

 =Arezzo, InBrands e Reserva Doações em dinheiro, cestas básicas, álcool-gel – tudo vale. Um dos pontos importantes agora é o uso de máscara – já viu o movimento Masks 4 All? No Brasil, a hashtag é #máscarasparatodos. Bora usar e espalhar essa ideia?

-O grupo francês LVMH, líder mundial do luxo, dono de marcas como Louis Vuitton, Dior ou Guerlain, está produzindo  álcool gel em suas fábricas de perfume. O material será doado às autoridades francesas e a ação será mantida “o tempo que for necessário”, explicou o grupo por meio de um comunicado. Essa foi apenas uma das iniciativas vindas do mundo do luxo e da moda desde o início da epidemia de coronavírus. ..

-Enquanto políticos e empresários divergem sobre a adoção da quarentena, o presidente da Natura, João Paulo Ferreira, diz que a recomendação é seguir as orientações da OMS. “A prioridade é nos unirmos para vencer a pandemia. Primeiro as pessoas, depois as coisas”, diz. Uma das primeiras empresas a reagir à crise do coronavírus, a Natura suspendeu a fabricação de perfume e maquiagem para focar em álcool em gel para doação e já começa a planejar as vendas do produto.A companhia também anunciou a doação de 2,8 milhões de sabonetes na América Latina. Para operacionalizar a iniciativa, foram feitas parcerias com órgãos públicos de saúde e entidades como Cruz Vermelha e Médicos Sem Fronteiras.

-Para ajudar a conter a disseminação do novo coronavírus, a Arezzo&Co, grupo responsável por marcas de calçados como Schutz, Anacapri e Vans, está mobilizando fornecedores de tecidos e fábricas para a produção de 25 mil máscaras de proteção. O material será doado na região de Vale dos Sinos, no Estado do Rio Grande do Sul. 

-Jovens usam conhecimento em moda para confeccionar e doar máscaras contra o coronavírus, grandes confeçoes ja estaõ produzindo muitas mascaras em um projeto chamado # mascarapara todos …Fabuloso!!!


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