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​Yuri Alberto viveu emoções distintas na noite da última quarta-feira, em Novo Horizonte. Apesar de lamentar a derrota do Santos FC por 2 a 1 para o Novorizontino, pela 11ª rodada do Campeonato Paulista, o atacante vibrou bastante ao marcar seu primeiro gol como jogador profissional.

De quebra, o camisa 29 entrou para um seleto grupo de santistas. Com 16 anos, 11 meses e 20 dias, ele se tornou o sexto jogador mais jovem a balançar as redes pelo Peixe, atrás apenas de Coutinho, Pelé, Edu, Victor Andrade e Diego.

“É um momento marcante. Fico muito feliz por fazer parte desse grupo, mas ainda tem muita coisa para acontecer comigo aqui no Santos FC e espero bater vários recordes no clube. Apesar do gol, infelizmente não consegui ajudar o time a conquistar a vitória em Novo Horizonte”, afirmou o jovem.

Antes de Yuri deixar sua marca contra o Novorizontino, o posto de sexto artilheiro mais jovem do alvinegro era de Gabriel, que com 16 anos e 11 meses e 22 dias, fez o gol da vitória santista por 1 a 0 sobre o Grêmio, em agosto de 2013, pela Copa do Brasil, na Vila Belmiro.

Atual camisa 10 do Santos FC, Gabriel, que não atuou em Novo Horizonte, deu uma orientação para Yuri Alberto aproveitar a primeira oportunidade como titular no Peixe.

“Tinha comentado com o Rodrygo e o Gabriel antes do jogo que esse gol uma hora ia sair. O Gabriel, inclusive, me deu uma dica e disse para ficar atento dentro da área pois sempre acaba sobrando uma bola. Eu fui confiante ali no lance, aproveitei o rebote do goleiro e consegui marcar. Depois que balancei a rede veio muita coisa na cabeça, tudo que passei quando era pequeno até chegar aqui. Foi muito especial”, ressaltou o camisa 29.

O jovem de 16 anos ainda agradeceu a confiança do técnico Jair Ventura e comemorou a parceria com o amigo Rodrygo, que vem desde os tempos da base.

“O Jair já tinha comentado comigo no início do ano que a minha hora iria chegar. Trabalhei firme para estar preparado para quando ela chegasse, e consegui corresponder. Durante o jogo desta quarta eu combinei com o Rodrygo de executar o que já fazíamos na base, mas o estado do campo não ajudou, né!? O jogo acabou sendo mais de força, de primeira e segunda bola. Mas o nosso entrosamento é muito bom. A gente se diverte dentro do campo, como já fazíamos na base, sempre com ousadia e alegria”, concluiu Yuri Albert.

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