Vestibular da Unesp deste ano promete uma prova sem “pegadinhas”

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 11 de novembro de 2019 às 18:20
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 20:01
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Segundo a Vunesp, os candidatos devem esperar uma prova bastante interdisciplinar nesta sexta (15)

​Para preparar (e tranquilizar) os 95.440 candidatos que farão a primeira fase da Unesp nesta sexta-feira (15), a equipe técnica da Vunesp fez uma pesquisa para identificar as principais características da prova. 

Segundo o resultados apresentados por eles, os estudantes podem esperar uma prova bastante interdisciplinar e sem “pegadinhas”. 

A prova da primeira fase é composta por 90 questões de todas as disciplinas do currículo do Ensino Médio: Português, Literatura, História, Geografia, Sociologia, Filosofia, Educação Física, Artes, Matemática, Física, Química e Biologia. 

De acordo com a Vunesp, a prova pode ser considerada de grau médio, e as questões de cada uma dessas disciplinas estão equilibradas entre fáceis, médias e difíceis. 

Trata-se de uma prova “boa para identificar o aluno que tem boa compreensão leitora”, segundo a professora Ligia Maria Vettorato Trevisan, responsável pela área de Pesquisa, Desenvolvimento e Avaliação Educacional da Vunesp.

“Ao pé da letra, é uma prova justa em que os estudantes são levados a usarem o que aprenderam na escola para resolver situações-problema”, concluiu, em um comunicado à imprensa. 

O estudo também também avaliou vestibulares anteriores da Unesp e apresentou que, no ano passado, a incidência de questões de média dificuldade foi de 52%, a de fáceis 28% e de difíceis 20%. 

Para fazer a avaliação das provas, os pesquisadores usaram métodos estatísticos como a Teoria Clássica de Testes (TCT) e a Teoria da Resposta ao Item (TRI).

Essa última é a mesma utilizada pelo Enem tanto na formulação da prova quanto na atribuição da nota. 

Na Unesp, embora ela tenha sido usada para medir o equilíbrio das questões da primeira fase e a capacidade delas de avaliar competências dos candidatos, a classificação para a segunda fase não se dá por esse método de correção, mas sim pelo TCT, que considera o número de acertos para estabelecer a nota de corte. 


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