Verdão empata com Boca na Taça Libertadores e soma ponto importante

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 12 de abril de 2018 às 05:43
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:40
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O empate pelo placar de 1 a 1, com gol de Keno para o Palmeiras, fez com que o Verdão se mantivesse invicto

Campeão da Libertadores em 1999, o Palmeiras voltou a entrar em campo pela edição de 2018 da competição continental nesta quarta-feira (11), às 21h45, no Allianz Parque, em São Paulo (SP), para enfrentar a equipe do Boca Juniors-ARG. 

O empate pelo placar de 1 a 1, com gol de Keno para o Palmeiras, fez com que o Verdão se mantivesse invicto no torneio, com duas vitórias e um empate em três jogos.

O Alviverde continua liderando o Grupo 8 do torneio, agora com sete pontos. Os outros dois triunfos do time na campanha haviam sido conquistados diante do Junior Barranquilla-COL, por 3 a 0, em Barranquilla (Colômbia), e do Alianza Lima-PER, por 2 a 0, no Allianz Parque.

O gol marcado por Keno não só ajudou a agremiação palestrina a somar um importante ponto na competição como também fez com que o clube ampliasse um recorde que já pertencia a si mesmo: o de ser o time brasileiro que mais empurrou bolas nas redes em toda a história da mais tradicional competição das Américas. Agora são 293 tentos.

O Palmeiras pode ser considerado um dos clubes brasileiros com mais tradição na Libertadores da América, pois, além de ter sido o primeiro clube nacional a ter sido finalista deste certame, em 1961, enfrentando a equipe do Peñarol-URU e ficando com o vice-campeonato naquela ocasião – ao todo, foram quatro finais disputadas. Além disso, o Alviverde é o clube brasileiro que por mais vezes esteve presente em edições do Continental: são 18 ao todo (porém, divide a ponta deste ranking com Grêmio e São Paulo).

E os números que fazem do Palmeiras um dos grandes expoentes do Brasil história da Libertadores não param por aí. Ao longo da história, o Alviverde já contou com quatro artilheiros na competição: Tupãzinho (1968, com 11 gols), Lopes (em 2001, com nove gols), Marcinho e Washington (ambos em 2006, com cinco gols cada um).

Este foi o 22º jogo entre Palmeiras e Boca Juniors ao longo da história, considerando todas as competições já disputadas anteriormente entre as duas equipes. O retrospecto estatístico contabiliza sete vitórias do Verdão contra três do time xeneize – os outros 12 confrontos terminaram empatados. Ao todo, o Alviverde balançou as redes adversárias em 35 ocasiões, enquanto foi vazado em outras 26 oportunidades.

Estes 22 duelos disputados entre os dois clubes se dividem dentro de cada uma das respectivas competições: jogos amistosos (sete vezes), Copa Libertadores da América (sete vezes), Copa del Atlántico – Mar del Plata (duas vezes), Copa Mercosul (duas vezes), Copa Parmalat (uma vez), Taça do Atlântico (uma vez), Torneio Copa de Oro – Mar del Plata (uma vez), Torneio Internacional Roberto Gomes Pedrosa (uma vez).

Se computados os embates diante de agremiações argentinas, por qualquer competição, foram 88 duelos disputados (já considerando a partida de hoje diante do Boca Juniors). O Alviverde possui retrospecto favorável, com 41 vitórias contra 22 dos argentinos, além de outros 25 empates (foram 163 gols marcados contra 114 sofridos).

O duelo teve sabor especial para o jogador Dudu, que superou os 80 jogos no Allianz Parque do goleiro Fernando Prass, com quem antes dividia a ponta da lista dos jogadores que mais atuaram na arena. Agora com 81 partidas na casa palmeirense, o camisa 7 se tornou, portanto, o atleta número um em partidas no local. Vale lembrar que o capitão palmeirense também é o maior artilheiro do Allianz Parque (com 23 gols) e o maior garçom (21 assistências).

O Verdão volta a entrar em campo pela Conmebol Libertadores no dia 25 de abril (quarta-feira), também contra o Boca Juniors, desta vez, no entanto, no Estádio La Bombonera, na Argentina. A partida irá marcar o primeiro confronto válido pelo returno da fase de grupos do torneio continental.

O jogo

A partida diante do Boca Juniors teve como principais novidades a aparição de Keno como titular do ataque palmeirense, ao lado de Dudu e Borja, e Diogo Barbosa na lateral-esquerda por opção do técnico Roger Machado (Victor Luis, que vinha sendo o titular da posição, ficou no banco de reservas).

A partida começou truncada, com os dois times jogando bem fechados e demorando a criar grandes jogadas e lances promissores. Foram movimentações típicas de um duelo de Libertadores. O primeiro tempo por completo, praticamente, permaneceu com essa característica.

Mesmo com dificuldades para furar o bloqueio xeneize, o Verdão chegou a chutar a gol por duas vezes ainda na etapa inicial, contra uma do Boca Juniors – a principal chance palmeirense surgiu dos pés de Lucas Lima, um chute rasteiro de fora da área que passou tirando tinta da trave do goleiro Rossi.​


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