Venda de automóveis cresce neste 1º semestre e sinaliza recuperação do mercado

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  • Publicado em 5 de outubro de 2018 às 11:19
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 19:04
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Comparadas com o mesmo período do ano anterior, as vendas de automóveis tiveram um aumento de cerca de 13%

O setor automobilístico apresentou recuperação neste primeiro semestre de 2018. As vendas de automóveis – comerciais leves, caminhões, ônibus e motocicletas – apresentaram alta de cerca de 13% com relação ao mesmo período de 2017. Os dados são da Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores). No acumulado de janeiro a julho, os números confirmam as expectativas de recuperação do mercado e sinalizam novo aquecimento neste segundo semestre de 2018.  

Segundo a Fenabrave, o mês de agosto também registrou o maior resultado desde janeiro de 2015 no mercado de veículos novos. Foram 248,6 mil unidades vendidas em agosto, segundo a Fenabrave, que corresponde a um crescimento de 14,8% em relação a agosto do ano passado. Os números incluem os segmentos de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus.

No setor de caminhões, os resultados foram ainda mais expressivos. Segundo a Fenabrave, no acumulado do primeiro semestre foram vendidos 32.338 caminhões, o que representa 50% a mais – que os cerca de 21 mil comercializados no mesmo período do ano passado.

Ribeirão Preto – Segundo Marcos Costa, CEO do Grupo Stéfani Ribeirão Diesel, empresa com expertise no segmento automotivo e operação em 23 unidades, os números também são significativos no mercado de Ribeirão Preto: foram emplacados neste primeiro semestre, 584 caminhões de todas as marcas. Isso representa um crescimento de 25% em relação a 2017 somente na cidade. “Em média, o mercado total emplacou 97 unidades/mês em 2018 contra 78 unidades/mês no ano passado. A Ribeirão Diesel, empresa do grupo Stéfani Ribeirão Diesel no segmento de caminhões, fechou o semestre com um market share de 31,7%”, acrescenta.

Para Damian Del Castillo Stéfani, diretor de uma das holdings do Grupo Stéfani Ribeirão Diesel, o motivo do aumento nas vendas se deve a alguns fatores, entre eles, o baixo índice de inflação e a taxa básica de juros. “Tivemos um longo período de crise que impossibilitou a atualização das frotas, o que gerou uma demanda reprimida”. Segundo ele, o mercado de caminhões, por exemplo, acompanha o desempenho da economia e o PIB, mesmo que modestamente, está em crescimento, o que resulta em um estímulo para este segmento. “O sistema rodoviário é amplamente utilizado no transporte dos produtos”, acrescenta.

Para o segundo semestre, a expectativa é ainda mais positiva. “Devemos fechar o ano com crescimento. O Brasil tem um potencial econômico muito grande e acreditamos que o pior já passou. Devemos agora vivenciar um crescimento gradual e constante.


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