SP fecha o ano com 9,9 milhões de empregos formais no comércio

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 13 de dezembro de 2018 às 17:11
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 19:14
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Varejo voltou a registrar saldo positivo de vagas em 2018, e projeta a abertura de 3.518 postos de trabalho

Levantamento feito
pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo
(FecomercioSP) constatou que o varejo, atacado e setor de serviços paulista, em
conjunto, devem registrar a abertura de 99.897 postos de trabalho em
2018. 

De acordo com a
estimativa da pesquisa, o ano deve fechar com mais de 9.9 milhões de empregos
com carteira assinada no estado.

Segundo o estudo, o varejo voltou a registrar saldo positivo de
vagas em 2018, e projeta a abertura de 3.518 postos de trabalho. De acordo com
Pesquisa de Emprego no Comércio Varejista de São Paulo (PESP Varejo), o varejo
paulista deve encerrar o ano com um estoque ativo de 2.092.727 trabalhos
formais, leve alta de 0,2% em relação a 2017.

No comércio atacadista, estima-se a criação de 9.998 postos de
trabalho com carteira assinada no Estado de São Paulo. Assim, o setor
atacadista paulista deve encerrar o ano com um estoque ativo de 508.148,
crescimento de 2% em relação ao ano passado.

Serviços

O setor de serviços concentra o maior número de contratações em
2018, que deve fechar o cálculo em 86.381 postos de trabalho formais abertos
até o final deste ano.  O segmento deve encerrar o ano com um estoque
ativo de 7.387.815 trabalhadores com carteira assinada, alta de 1,2% em relação
a 2017.

A pesquisa apontou também a sazonalidade observada no mercado de
trabalho ao longo de 2018. Segundo a Federação, o varejo paulista apresentou
saldo acumulado negativo no primeiro semestre desse ano devido à dispensa de
trabalhadores temporariamente contratados no Natal de 2017.

A FecomercioSP explica que alguns fatores foram decisivos para o
baixo desempenho anual do comércio varejista, como a capacidade de investimento
das empresas, de vendas ainda em patamares baixos em relação aos anos de melhor
desempenho econômico, aumento das incertezas com o período eleitoral e a greve
dos caminhoneiros.

Contudo, com a recente queda do desemprego, reação do
investimento e crescimento maior do PIB, houve condições de retomar a geração
de empregos com carteira assinada nos últimos meses do ano.

Os dados compõem as pesquisas de emprego no comércio varejista,
atacadista e setor de serviços do Estado de São Paulo (PESP Varejo, Atacado e
Serviços) por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e o
impacto do seu resultado no estoque estabelecido de trabalhadores no Estado de
São Paulo, calculado com base na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).


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