Setor de serviços no Brasil fecha 2017 com queda de 2,8%, segundo IBGE

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 16 de fevereiro de 2018 às 10:27
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:34
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Cinco dos seis segmentos do setor de serviços tiveram queda no volume no ano de 2017

O volume de serviços no Brasil caiu 2,8% em 2017,
na comparação com o ano anterior. Já a receita nominal fechou o ano com alta de
2,5%. Os dados constam da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada nesta
sexta-feira, 16 de fevereiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE).

Em dezembro de 2017, o setor de serviços cresceu
1,3% em volume na comparação com novembro. Na comparação com dezembro de 2016,
o volume cresceu 0,5% e interrompeu uma sequência de 32 quedas consecutivas.
O gerente da pesquisa, Roberto Saldanha, informa que desde 2015 os resultados
se apresentavam positivos. “Estávamos desde março de 2015 sem resultados
positivos na comparação do mês com o mesmo período do ano anterior. É um
resultado só, não podemos ainda afirmar que se trata de uma recuperação. Mas,
lógico, é um fato positivo. Por enquanto, só podemos ver essa reação no
segmento de transportes”, disse.

A receita nominal cresceu 0,9% na comparação com
novembro e 5% na comparação com dezembro de 2016.

Serviços em 2017

Cinco dos seis segmentos do setor de serviços
tiveram queda no volume no ano de 2017, com destaque para os outros serviços,
com recuo de 8,9%, e os serviços profissionais, administrativos e
complementares, que caíram 7,3%.

Também tiveram queda os serviços prestados às
famílias (-1,1%), os serviços de informação e comunicação (-2%) e as atividades
turísticas (-6,5%). Os serviços de transporte, auxiliares de transporte e
correios foram os únicos com alta em 2017: 2,3%.

Segundo Saldanha, o segmento dos transportes foi
impulsionado pelo setor industrial, “que é o grande demandante desse serviço”.

Na comparação de dezembro com novembro de 2017,
quatro segmentos tiveram alta: atividades turísticas (2,8%); serviços de
transportes, auxiliares de transportes e correios (2,3%); serviços
profissionais, administrativos e complementares (0,6%) e outros serviços
(0,7%).


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