Sesi Franca se classifica para etapa nacional da Olimpíada Brasileira de Robótica

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  • Publicado em 4 de setembro de 2019 às 08:56
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 19:47
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Entre 60 escolas participantes, Equipe Fran Robots garantiu o 5º lugar na etapa estadual

A equipe Fran Robots do Sesi Franca – formada pelos alunos Fernando Almeida da Silva Filho, Whilker Henrique dos Santos Silva, Gabriel Resende Spirlandelli e Caio Cubeiro Pereira, auxiliados pelos professores Adriano, Tarcilio e Florentino – está classificada para a fase nacional da Olimpíada Brasileira de Robótica 2019. A etapa estadual aconteceu no último dia 23 e, entre 60 escolas participantes, o Sesi Franca garantiu o 5º lugar na etapa estadual. 

Agora, a próxima etapa, a nacional, acontece de 22 a 26 de outubro, em Rio Grande (RS).

A Olimpíada Brasileira de Robótica prevê provas com conteúdo do ensino fundamental e médio na resolução de problemas práticos do dia a dia, a partir da robótica, elaboradas por uma comissão de professores. Há também a modalidade prática, que exige cumprir um desafio. Os grupos de até quatro alunos devem considerar a simulação de um desastre natural e construir um robô completamente autônomo, ou seja, sem controle remoto, capaz de navegar por um terreno acidentado, localizar vítimas (representadas por bolinhas) e resgatá-las. A cada ano a organização prepara novas pistas e trajetos.

Na edição de 2018, cuja final foi realizada em João Pessoa, mais de 4.300 equipes participaram da disputa prática, construindo robôs para cumprir o desafio do desastre natural simulado. Já a modalidade teórica contou com a participação de aproximadamente 145 mil alunos.

A robótica tem um caráter multidisciplinar que beneficia diversas áreas do conhecimento, além de naturalmente promover o trabalho em equipe e a cooperação. A ideia da OBR é convidar os estudantes a se aproximar da arte de desenvolver tecnologia, ao invés de apenas ser usuários dela. O evento tem apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e de diversas instituições de todo o Brasil, como universidades e órgãos públicos.

Ciência – As olimpíadas científicas são uma iniciativa utilizada em praticamente todo o mundo para popularizar e difundir a ciência e a tecnologia junto aos jovens. Além da difusão, as olimpíadas realizam muitas outras atividades, e, em muitos casos, são também atores no processo de atualização dos professores e escolas. Duas das atividades mais importantes são a Science Olympiad, realizada nos EUA desde 1983, e a European Union Science Olympiad, realizada em toda a União Europeia desde 2003. A própria RoboCup, que existe desde 1997, e é considerada a copa do mundo de robótica, já levou diversos estudantes brasileiros a países como Alemanha, China e Holanda (últimas três edições, sem contar a de 2014, que foi no Brasil).

As olimpíadas científicas tiveram seu início no Brasil em 1978. Desde 2002, no entanto, o poder público passou a apoiar oficialmente essas iniciativas por meio de edital público. A Olimpíada Brasileira de Robótica é apoiada pelo Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e Ministério da Educação, em parceria com a Fundação Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), vinculada ao MEC. Nos últimos anos, diversas olimpíadas são apoiadas pelo CNPq, dentre elas as olimpíadas científicas de física, robótica, história e astronomia.

OBR – A Olimpíada Brasileira de Robótica está estruturada de modo a permitir sua difusão pelos estados brasileiros. É constituída por professores, cientistas e doutores na área de robótica e tecnologia das maiores e melhores universidades públicas e particulares do Brasil, que atuam voluntariamente com objetivo de estimular os jovens às carreiras científico-tecnológicas, identificar jovens talentosos e promover debates e atualizações no processo de ensino-aprendizagem brasileiro, além de promover a difundir conhecimentos básicos sobre robótica de forma lúdica e cooperativa.

*Fotos: Reprodução


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