Série de lives que inicia amanhã (06), abordará a violência doméstica no país

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  • Publicado em 4 de junho de 2020 às 18:34
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 20:48
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Número de feminicídios no país, cresceu 22,2% em março e abril, em relação ao mesmo período de 2019

A jornalista Mariana Kotscho fará a mediação das entrevistas (Foto: Reprodução)

Dados levantados pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública apontam que a violência contra a mulher aumentou no período de isolamento social. 

Um dos indicadores, o número de feminicídios no país, cresceu 22,2% em março e abril, em relação ao mesmo período de 2019.

Para reunir as principais estratégias e possibilidades de proteção à mulher que sofre violência doméstica, o Instituto Camila e Luiz Taliberti lança a websérie “Taliberta Violência Doméstica”, que irá de 6 de junho a 11 de julho.

As entrevistas serão transmitidas aos sábados pelos canais do Youtube e Facebook do Instituto, às 12h, e mediadas pela jornalista Mariana Kotscho.

A primeira live, programada para o próximo dia 6, terá como tema “Relacionamento abusivo e como identificá-lo e contará com as participações da promotora de justiça Nathalie Malveiro e da idealizadora do aplicativo Penhas, Marilia Taufic.

“Existem muitos atores envolvidos no combate a este tipo de crime. Queremos que todas as mulheres tenham acesso ao máximo de informação possível sobre como procederem em casos de agressão ou ameaças e onde podem ser atendidas. Nosso intuito é alcançar o máximo de pessoas possível para que elas saibam como agir e se sintam mais seguras para denunciar”, afirma Helena Taliberti, presidente do Instituto Camila e Luiz Taliberti.

O Instituto Camila e Luiz Taliberti tem, dentro de suas missões, atuar com temas como a defesa dos direitos humanos e o empoderamento de grupos vulneráveis, especialmente mulheres.

Mediação Mariana Kotscho
“Muitos assuntos são difíceis de falar, mas extremamente necessários. E a violência doméstica é um deles. Infelizmente os dados do nosso país têm aumentado cada vez mais e apontam uma verdadeira epidemia de violência contra a mulher. Em geral, as vítimas são mães e são agredidas pelos pais dos próprios filhos dentro de casa. Quando a mãe é agredida, filhos e filhas costumam ser também”, comenta Mariana Kotscho. 

Mariana é jornalista, ativista da causa e coordenadora de um grupo do Facebook que acolhe e orienta vítimas de violência doméstica. É ainda apresentadora do programa Papo de Mãe, da TV Cultura.

Programação completa:


06/06

Relacionamento abusivo: como identificar
Convidadas:
Nathalie Malveiro – Promotora de Justiça
Marilia Taufic – Criadora do aplicativo de socorro Penhas e membro do coletivo Azmina


13/06
Em busca de proteção: onde encontrar
Convidadas:
Elza Paulina Souza – Comandante da GCM/SP
Juliana Tocunduva – Promotora de Justiça da Casa da Mulher Brasileira


20/06
Quando você é a vítima: o que fazer
Convidadas:
Mafoane Odara – Psicóloga e ativista Diretora
Miriam Vasserman – Diretora da Fisesp (Federação Israelita) e coordenadora do grupo de empoderamento e liderança feminina


27/06
Quando a mãe é agredida, os filhos também são vítimas
Convidadas:
Regina Célia Barbosa – Vice-presidente do IMP (Instituto Maria da Penha)
Tatiana Moreira Lima – Juíza de direito da Vara de violência doméstica da zona leste de SP


04/07
Superando a violência doméstica
Convidadas:
Celeste Leite dos Santos – Promotora de justiça TJ/SP e idealizadora do projeto Mente Saudável
Marisa Marega – Jornalista, ativista e coordenadora do grupo de apoio a vítimas de violência doméstica no Facebook


11/07
União de mulheres
Convidadas:
Isabela Guimarães Del Monde: Co-fundadora da Rede Feminina de Juristas
Gabriella Nicaretta – Advogada e vítima de violência doméstica

Encerramento musical
Adriana Sanchez – Sanfoneira e cantora

Sobre o Instituto Camila e Luiz Taliberti

O Instituto é uma iniciativa coletiva de amigos e familiares de Camila e Luiz Taliberti, vítimas do rompimento da barragem de Brumadinho, em 25 de janeiro de 2019. O Instituto tem como missão atuar em temas socioambientais, a defesa dos direitos humanos, o empoderamento de grupos vulneráveis, especialmente mulheres, e a proteção do meio ambiente contra ações danosas.


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