Segmentos de fantasias e bebidas devem faturar R$ 9,9 milhões em Franca

  • Entre linhas
  • Publicado em 9 de fevereiro de 2018 às 14:32
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:33
compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin

Valor é 90,3% maior que o verificado em janeiro, segundo pesquisa do Instituto de Economia ACIF

O Instituto de Economia ACIF estima, para fevereiro, um faturamento de R$ 9,9 milhões para Franca nos segmentos de locação de fantasias, varejo de bebidas e lojas de variedades que comercializam itens como serpentinas, confetes, spray de espumas dentre outros adereços carnavalescos.O valor é 90,3% maior que o verificado em janeiro. Ainda de acordo com o Instituto de Economia ACIF, do faturamento estimado, R$ 2,1 milhões serão movimentados em lojas de variedades e de locação de fantasias, durante todo o mês de fevereiro. Já a venda de bebidas deverá movimentar R$ 7,8 milhões só na semana de Carnaval.

“Há sempre uma boa expectativa do varejo em relação ao aquecimento da economia no Carnaval. A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo espera que a data movimente R$ 6,25 bilhões em todo o Brasil. O número é maior do que o verificado em 2017 e mostra que o consumidor está mais confiante” afirma o presidente da ACIF, Dorival Mourão Filho.

Em relação aos valores dos itens, o Índice de Preços ao Consumidor (pesquisa formulada pelo Instituto de Economia ACIF que observa mensalmente os preços de 338 itens, em Franca) aponta quedas de 8,6% e 1,9%, respectivamente, na cerveja e no refrigerante. Já as bebidas destiladas tiveram um aumento de 3,5%. As comparações se dão em relação aos preços praticados na semana atual, que antecede ao Carnaval, e no mês janeiro.

Impostos

Conforme o levantamento encomendado pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP) ao Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação, os artigos mais procurados durante o Carnaval contêm altos impostos, que podem passar de 40% do preço final.

As bebidas estão no topo da lista no quesito carga tributária: caipirinha (76,66%), chope (62,20%), cerveja (55,60%), refrigerante em garrafa (46,47%) e em lata (44,55%).

“O ICMS e o IPI são os impostos que mais pesam sobre as bebidas. Em contrapartida, a alta do consumo desses produtos é o que movimenta as vendas de bares, restaurantes e lanchonetes”, diz Marcel Solimeo, superintendente institucional da ACSP.

No levantamento, as menores taxas são verificadas em três produtos: preservativo (18,75%), passagem aérea (22,32%) e hospedagem em hotel (29,56%).


+ Economia