Saiba quais são os tipos diferentes de farinhas e como usá-las na cozinha

  • Rosana Ribeiro
  • Publicado em 17 de agosto de 2020 às 02:34
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 21:07
compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin

Várias farinhas diferentes, de frutos a castanhas, têm chamado atenção no mercado e nas redes sociais

​Hoje em dia é possível encontrar uma grande variedade de farinhas no mercado. 

Elas são produzidas com os mais diversos ingredientes como frutas, passando por diferentes grãos e chegando até mesmo em oleaginosas. 

Todas têm seus usos na gastronomia e diferentes propriedades, tanto em preparos quanto na saúde.

Vale lembrar que, para massas e pães, é sempre bom uma associação com a farinha de trigo, pois esta tem bastante glúten disponível, que é justamente o que garante a estrutura do pão. 

Confira os principais tipos de farinha:

Farinha de amêndoas​

Essa oleaginosa é muito utilizada na confeitaria. A farinha de amêndoas pode ser usada em diversos preparos, além de adicionar sabor, adiciona também umidade, devido ao seu alto índice de gordura. 

Não possui glúten, por conta disso, não forma uma trama que dá boa estrutura aos preparos, mas em bolos, é uma boa alternativa ao trigo, resultando em preparos mais pesados e quebradiços. 

Farinha de milho​

Muito rica em ferro, é usada amplamente na gastronomia brasileira, principalmente na mineira, com broas, bolos e pães. 

Dá um aspecto rústico aos preparos, mais pesados e menos lisos do que se usasse a farinha de trigo, porém extremamente saborosos.

Farinha de arroz​

Uma boa opção ao trigo em diversos preparos, principalmente em massas frescas. Ela não tem glúten, mas gelatiniza ao ser cozida, o que dá estrutura ao preparo. 

Uma boa opção também em bolos ou panquecas. Muito utilizada na gastronomia oriental, principalmente no leste asiático

Farinha de aveia​

Saudável e rica em fibras, quando utilizada resulta em bolos mais pesados e secos, por isso seu uso puro deve ser evitado, a não ser que seja original da receita. Resulta em preparos extremamente saudáveis e que saceiam rapidamente.

Farinha de mandioca​

Brasileiríssima, essa farinha é muito comum no uso para pães e doces. 

É a base do nosso famoso pão de queijo, de polvilho. Ao ser assada leva aquele aspecto que lembra uma goma que vemos no quitute mineiro ou na peta. 

Também se consegue fazer alguns tipos de pães com base nessa farinha, mas tendo a consciência de que eles resultarão em algo mais sequinho e com aspecto que lembra mais o já citado pão de queijo.

Farinha de banana verde​


Muito saudável e rica em fibras, pode ser usada em preparos fofos e úmidos, sem o sabor característico da fruta. 

Ela dá uma estrutura que lembra goma em alguns preparos, então seu uso deve ser pensado. Excelente para panquecas e bolos. Um ótimo complemento para iogurtes também.

Farinha de quinoa e de chia​


As duas são muito parecidas, embora a chia tenha um resultado final semelhante à goma que a quinoa. 

Para tortas e bolos são uma boa complementação da farinha de trigo (apenas parte desta última deve ser substituída, não ela inteira), mas resulta em preparos mais rústicos e pesados. 

Caso isso não seja um problema pra você, use-as sem parcimônia. Ainda são extremamente saudáveis e, por possuírem alto teor de fibras, saciam mais rápido.

Farinha de espelta e centeio​

Muito parecidas, as duas possuem e desenvolvem bem o glúten, em menor quantidade que o trigo, mas são muito mais ricas em fibras e outras proteínas que o seu popular primo. 

Resultam em bolos e pães mais pesados, porém com alvéolos e boa estrutura. Muito utilizadas por países nórdicos e Alemanha.

Atualmente na panificação artesanal de fermentação natural, essas duas farinhas vêm sendo exploradas com mais frequência, resultando em preparos maravilhosos.


+ Gastronomia