Saiba como controlar o consumo excessivo de chocolate nas crianças

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 7 de abril de 2019 às 00:08
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 19:29
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Não é recomendável a ingestão de chocolate por crianças menores de dois anos – segredo é moderação

Páscoa é sinônimo de chocolate. E quem se diverte
mais são as crianças, com os deliciosos ovos de chocolate. Todo ano, novos
formatos, cores e sabores são criados, o que desperta ainda mais a atração.

Porém, a tentação em devorar os doces deve ser
contida. Os pais devem ser responsáveis por controlar a vontade dos pequenos
para evitar complicações de saúde.

De acordo com a nutricionista Maíra Branco
Rodrigues, o segredo é a moderação. “O chocolate é rico em calorias e gorduras
saturadas, e se consumido em grande quantidade, pode elevar os níveis de
colesterol e, consequentemente, aumentar o risco de doenças cardiovasculares e
ganho de peso”, explica.

Apesar de as crianças preferirem o chocolate ao
leite por ser mais doce, o chocolate amargo é o ideal para o consumo. Os
benefícios nutricionais estão ligados ao teor do cacau. Em seguida, dê
preferência ao meio amargo. Já o chocolate branco não é recomendado por não
conter cacau. Fuja dos chocolates recheados que contém maior quantidade de
açúcares e gorduras.

Não é recomendável a ingestão do doce para crianças
menores de dois anos. A partir dessa idade, a porção recomendada é de 55 kcal
por dia. Julia Piffer, de 10 anos, afirma que gosta muito de chocolate. “Eu não
como todos os dias, minha mãe só libera de final de semana. Mas se eu pudesse
comeria sempre, meu preferido é o branco”, conta.

O empresário Diego Fedoce diz que em comemorações
como a Páscoa não proíbe os filhos de comer chocolate, mas esconde os ovos para
ir dividindo aos poucos. “Eu tomo cuidado para que eles não exagerem. Vamos
dividindo entre eles e na semana também. Assim não acaba de uma vez e eles
podem apreciar por mais tempo”, revela.

Para a nutricionista Lenycia Neri, é preciso
respeitar os horários das refeições e a qualidade da alimentação. “Oferecer
alimentos com menor teor de gordura, restringir outros doces e aumentar a
oferta de frutas e hortaliças ajudam a equilibrar a alimentação. Quando existem
exageros na ingestão de qualquer alimento, os demais grupos alimentares que
devem ser consumidos são esquecidos”, finaliza.


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