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Embora não tenha mexido uma palha, prefeito já gastou dinheiro público anunciando restauração
Há quase meio ano, a queda de uma árvore, por causa de uma tempestade, derrubou o Relógio do Sol, um dos principais cartões-postais e patrimônio histórico e cultural de Franca.
Até agora, o monumento segue abandonado, à espera de uma ação efetiva do poder público para restaurá-lo. Se o governo fez alguma coisa, o prefeito Gilson de Souza (DEM) e o secretário de Esporte e Cultura, Boni, guardaram para eles.
De efetivo até o momento foram outdoors instalados na cidade e pagos com dinheiro públicos anunciando a restauração que não saiu do papel. A população e autoridades se revezam na cobrança de alguma providência, mas quem pode – e deve – fazer alguma coisa, não se manifesta.
Recentemente, o vereador Kaká (PSDB) protocolou requerimento cobrando Gilson e Boni. Até agora, nenhuma resposta concreta ao vereador e à comunidade, que valoriza e quer uma atitude do prefeito. Dinheiro não deve ser problema, uma vez que meio milhão foi investido em uma sofrível “festa da virada”.
Nesta sexta-feira, o conhecido padre Ovídio, também expressou, via redes sociais, sua preocupação, mas provavelmente, a se considerar o interesse de Gilson e Boni, ele será ignorado.
“Ontem quando servia a Comunhão aos fiéis que participaram da celebração, fiquei ao lado do NOSSO RELÓGIO DO SOL patrimônio histórico da Humanidade situado em Franca. Me sinto envergonhado de saber que parte da nossa HISTÓRIA, está sendo jogada fora. Onde estão os responsáveis, que estão a frente do nosso governo, que disseram que estavam tomando providências para sua restauração e até agora nada. Contínuo aguardando esta restauração”, disse o religioso.