Queda das temperaturas e o ar mais seco deixam os pets vulneráveis a infecções

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  • Publicado em 27 de maio de 2019 às 14:57
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 19:34
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Os filhotes e os animais idosos são mais suscetíveis às mudanças de tempo e temperaturas

Mesmo
os animais maiores e mais peludos sentem e sofrem com os efeitos do frio e do
ar seco. As mucosas ressecam e a filtragem de impurezas presentes no ar fica
comprometida. Os filhotes e os animais idosos são mais suscetíveis às mudanças
de tempo e temperaturas.

O
vilão da gripe é o vírus influenza A que, dependendo da espécie, pode
associar-se com bactérias dos tipos Bordetella bronchiseptica, Clamydofila
felis e Mycoplasma sp, agravando ainda mais o quadro.

Os
sintomas da gripe em cachorros e gatos são parecidos com os da gripe em
humanos: os animais espirram, tossem, podem ter corrimento nasal e demostram
cansaço, apatia. Muitos perdem o apetite.

É
uma doença contagiosa e, se não tratada adequadamente, pode evoluir para
quadros mais graves. “Na maioria dos casos o tratamento é de
anti-inflamatórios e analgésicos. Se o animal tem secreção, administramos
também mucolítico. Vale a pena estimular a ingestão de água. Pode ser água de
coco se o pet gostar”, orienta a médica Larissa Seibt, do Centro
Veterinário Seres do Grupo Petz.

“É
preocupante quando o pet apresenta febre e não segue o tratamento
adequadamente, porque o quadro pode evoluir para pneumonia, por exemplo. Quando
estão com febre, os cães ficam bastante apáticos, rejeitam comida e os olhos
podem lacrimejar.
Já nos gatinhos
a febre pode ser percebida pelo ritmo da respiração. Os febris respiram mais
rápido. “Se suspeitar que o pet está com febre, procure um veterinário o
mais rápido possível para que a temperatura seja checada com termômetro e ele
possa receber o tratamento adequado o quanto antes”, recomenda Dra.
Larissa.

O
pet doente pode espalhar a gripe quando lambe, late, tosse, espirra ou pelos
objetos que tem contato e acaba contaminando, como as tigelinhas de água e
comida.
Você pode estar
se perguntado se pode pegar gripe do seu pet ou o contrário, se pode transmitir
gripe para ele. E a resposta é: dificilmente. São raros os casos relatados. Na
grande maioria, nem o tutor passa gripe para o pet e nem o pet transmite a
doença para o tutor.

Cuidados para Evitar a Gripe

Seu
pet está vacinado? Se a resposta é positiva, o risco dele ficar gripado é
menor. As vacinas ajudam a fortalecer o sistema imunológico e algumas delas são
administradas em gotinhas no nariz.
Se o seu animal
de estimação vai ficar em algum hotel nos próximos dias ou meses ou costuma
passear em lugares muito frequentados por outros animais, avalie com o
veterinário a necessidade de reforçar a vacina. Em lugares cheios o risco de pegar
a doença é maior.

Como Proteger os Animais do Frio

Tem
animal que não gosta de roupas. Mas se o seu pet curte um look diferente, use
casaquinhos e sapatos para protegê-lo do frio. “Os pets podem usar roupas,
porém é preciso ter cuidado com o material da confecção. Roupinhas de materiais
sintéticos podem provocar alergias, por exemplo, diferentemente das
confeccionadas em algodão. Podemos forrar as caminhas e cobrir os pets para
eles ficarem mais quentinhos, mas sempre evitando os materiais que possam
provocar irritação de pele e alergias”, diz Larissa Seibt.

Seu Pet Dorme na Varanda ou no Quintal?

Quando
a temperatura está muito baixa, pondere levar seu pet para dentro de casa. Caso
contrário, no quintal ou na varanda reforce a proteção contra o frio, vento e
chuva. Cubra as casinhas e deixe o abrigo mais confortável e quentinho com
colchonetes, mantas ou cobertores.

Banhos devem ser mais espaçados no frio?

Em
locais especializados, os banhos são dados com água e ambiente em temperatura
agradáveis e os pets ficam confortáveis. Então, mesmo nas temperaturas baixas,
a frequência do banho não precisa ser diminuída.
“Já em
casa fica mais difícil controlar a temperatura ambiente e os banhos devem ser
mais espaçados. É bom lembrar que a frequência de banhos depende não somente
destes fatores, mas também da raça do pet e das características de sua pele e
pelo. É importante perguntar também sobre quando e como banhar o pet nas
consultas com o veterinário”, orienta Seibt.