Promotor manda arquivar processo do vereador acusado de “furar fila”

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 9 de outubro de 2019 às 11:27
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 19:54
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Arrozinho revela que o vereador faz seu papel de defender as pessoas da cidade e, mais ainda, da comunidade

Massacrado em redes sociais por pegar remédios a um casal de pessoas que lhe pediu ajuda, o vereador Aureliano da Silva Lima, conhecido por Arrozinho, passou por momentos terríveis até se livrar das acusações após análise processual do caso junto à Câmara Municipal e Ministério Público.

Nessa semana o político recebeu parecer de seu advogado afirmando que o inquérito civil que estava em tramitação junto ao Ministério Público de Franca (setor de Justiça da Cidadania) foi arquivado pelo promotor Christiano Augusto Corrales de Andrade.

De acordo com o MP, foi aberto o procedimento investigativo para apurar eventual falta de respeito na fila de dispensação de medicamento em Unidade Básica de Saúde (Jardim Santa Clara), para benefícios de terceiros.

Nas denúncias que circularam em redes sociais e até mesmo em determinados veículos de comunicação da cidade, o vereador Arrozinho não teria obedecido a ordem da fila formada no balcão da UBS para recebimento de medicamento com intuito de beneficiar terceiros.

Mesmo diante das críticas, o parlamentar ponderou, tanto na Comissão da Câmara Municipal – já que foi aberto procedimento na Comissão de Ética – quanto no Ministério Público, de que estava no local para retirar medicamento para si, e aproveitou para prestar favor, retirando medicamento para uma cidadã que não estava em condições de se deslocar até o local. 

E, os medicamentos foram entregues mediante apresentação de receita médica e, que jamais teria furado fila, mesmo exercendo a condição de autoridade política de vereador.

O MP ouviu diversas pessoas e até funcionários da UBS, que afirmaram não ter dado qualquer tipo de privilégio ao parlamentar.

Diante da apuração, o Ministério Público explicou que não reuniu elementos concretos da prática de improbidade administrativa e o vereador em nenhum momento se valeu do cargo para obter privilégios sobre as demais pessoas que estavam na unidade.

Diante da situação e não havendo materialidade da inexistência de qualquer indício que apontasse a ocorrência de improbidade administrativa ou prejuízo ao erário, o promotor de Justiça entendeu que não havia motivos para imposição das sanções  e solicitou o arquivamento do inquérito civil.

Ao receber a decisão, o vereador Arrozinho ressaltou que muitos políticos – e “eu estou entre eles” – têm sofrido ataques de diversas pessoas. “Estou aqui para defender a comunidade francana. Muitas pessoas aprovam e outras desaprovam o meu trabalho. Porém isso é normal, mas há pessoas de má fé que instigam a discórdia”.


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