Projeto Colhendo Memórias deve impactar cerca de 600 crianças de escolas públicas

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  • Publicado em 8 de setembro de 2019 às 18:24
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 19:48
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Em sua segunda edição, ele será desenvolvido no Museu da Cana de Pontal (SP) até dezembro de 2019

Teatro é baseado nas histórias vividas pelos antigos moradores do Engenho Central  (Foto: Fusion Studio/Alisson Santos)

Difundir a história do trabalhador rural
evidenciando seu protagonismo na cadeia do setor sucroenergético. Esse é o
objetivo do projeto Colhendo Memórias, que está em sua segunda edição e deve
impactar novamente cerca de 600 crianças de escolas públicas de Pontal (SP).

O projeto engloba ações educativas em sala de
aula e visitas ao Museu da Cana, também localizado em Pontal, onde os alunos do
4º ano do ensino fundamental terão contato mais próximo com a cultura caipira
por meio de teatro, música, roda de ciranda e confecção de estandartes.

Desenvolvido pela primeira vez no segundo
semestre de 2018, o Colhendo Memórias também impactou 600 crianças do 4º ano do
ensino fundamental. O projeto retorna em 2019, mais uma vez realizado em
parceria entre Comunica Relações Públicas e Museu da Cana, por meio do ProAC
ICMS, patrocínio da Biosev e apoio institucional da Prefeitura de Pontal.

O lançamento da segunda edição ocorreu na última
quarta-feira (4) e contou com a presença de professores e diretores da rede
municipal de ensino de Pontal, representantes das empresas parceiras e
autoridades locais.

“Precisamos trabalhar o pertencimento, para que
as crianças saibam e entendam que existe um museu que preserva a história de
Pontal e também do Brasil, e é exatamente isso que o projeto reforça”, afirmou
Josué Franco, secretário de Cultura e Turismo de Pontal.

O gerente industrial da Santa Elisa, Omar Canevese
Rahal, destacou o potencial de impacto do projeto, que evidencia um setor
sustentável e tão importante para a economia do Brasil, como o sucroenergético.
“Não são só as crianças que serão impactadas, mas também suas famílias e, dessa
forma, toda a comunidade”, comentou.

Também durante o lançamento da segunda edição do
projeto, Luiz Biagi, presidente do Conselho do Instituto Cultural Engenho
Central, falou sobre a importância do Museu da Cana para preservar a história
do setor. “A ideia é que possamos desenvolver várias atividades como essa do
Colhendo Memórias”, disse.

Sobre o projeto

Até dezembro de 2019, todas as quartas-feiras no
Museu da Cana serão recheadas de histórias, cantigas e muita arte. A cada
semana, um grupo diferente de alunos irá até o local no período da manhã e da
tarde, onde serão recebidos com um cortejo e terão contato com a cultura
caipira em todos os momentos, como no café da manhã ou da tarde, em que poderão
provar delícias típicas da culinária, como a rapadura. Logo depois, será a vez
de assistir um teatro muito divertido cheio de histórias baseadas naquelas
vividas pelos antigos moradores do Engenho Central e cantar canções produzidas
especialmente para o projeto. A visita será finalizada com a produção dos
estandartes e uma roda de ciranda especial.

Antes da visitação ao Museu, diversas ações
educativas serão feitas pelos professores nas escolas, usando material didático
desenvolvido exclusivamente no projeto. Nas aulas, as crianças conhecerão a
história do cultivo da cana-de-açúcar, que passa pelas lavouras de café e vai
até o boia-fria e ao novo perfil do trabalhador rural. Também são nas aulas que
os alunos terão a oportunidade de saber mais sobre as festas e celebrações,
como a da Companhia dos Santos Reis, que se mantêm vivas até hoje no entorno do
Engenho Central. Saiba mais: www.colhendomemorias.com.br


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