​Presidente da FEAPAES-SP vai à ALESP em busca do apoio de parlamentares

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 26 de setembro de 2019 às 14:35
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 19:51
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Cristiany de Castro esteve com os deputados estaduais Douglas Garcia, Carla Morando e Janaina Paschoal.

A presidente da Federação das APAES do Estado de São Paulo (FEAPAES-SP), Cristiany de Castro, esteve ontem, 25, na Assembleia Legislativa de São Paulo (ALESP).

Ele foi levar as demandas das APAES paulistas e solicitar o apoio dos parlamentares para o movimento apaeano nas três áreas de atuação das APAES: assistência social, saúde e educação.

Na ocasião, Cristiany de Castro esteve com os deputados estaduais, Douglas Garcia, Carla Morando e Janaina Paschoal. 

No ofício entregue aos parlamentares, a presidente solicita a viabilização de parceria direta entre o Governo do Estado e as APAES para a garantia de atendimento às pessoas com deficiência intelectual e múltipla com idade superior a 30 anos.

“A importância desse pedido se dá como uma forma de garantir a oferta de serviços socioassistenciais para esse público que necessita de atenção diferenciada visando prevenir o isolamento social e o acolhimento institucional, propiciando apoio às famílias na tarefa de cuidar”, explica a presidente.

Na área da saúde, solicita-se a realização de estudo para viabilizar celebração de termo de colaboração com as APAES paulistas, afim de que o serviço prestado seja realizado de forma abrangente e preventiva

É importante a necessidade da Avaliação Diagnóstica de deficiência intelectual e Transtorno do Espectro Autismo (TEA) para a intervenção precoce e reabilitação da pessoa com deficiência, bem como as dificuldades para realização de exames genéticos, em razão de falta de cotas para tanto.

“Solicitamos ainda que sejam publicados novos editais para celebração de contratos ou convênios, afim de credenciar entidades que realizam atendimentos especializados em TEA”, completa Cristiany.

As demandas da educação também foram apresentadas, dentre elas a ampliação de vagas para o atendimento educacional específico para alunos com deficiência intelectual e TEA.

Também foi pedida a atualização do valor per capita, considerando o reajuste do IPCA, pois o custo médio mensal do atendimento especializado na área da educação é de R$ 800 reais por aluno, enquanto o valor recebido pela parcela é de R$ 375,44, seja efetivado o disposto pelo Decreto no 63.933, de 17 de dezembro de 2018, entre outros.

“Esses pedidos vêm para efetivar as políticas públicas que garantam a inclusão social e cidadania das pessoas com deficiência, é que julgamos necessário para que os serviços prestados pelas APAES sejam mantidos e ampliados”, conclui Cristiany.


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