Polícia Federal baixou em Cássia-MG na 3ª fase da operação Rota BR-090

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 20 de março de 2020 às 15:21
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 20:30
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A Polícia Federal deflagrou a 3ª Fase da Operação Rota BR 090, denominada de “Zig-Zag”, em Minas Gerais.

Nesta fase, denominada Zig-Zag, o objetivo é desarticular uma organização criminosa, formada por servidores e empresários, que conduzem recursos públicos destinados a obras de manutenção rodoviária no Estado de Minas Gerais para regiões onde o esquema de corrupção encontra-se estabelecido e institucionalizado. 

Os trabalhos são realizados em parceria com a Controladoria Geral da União (CGU) e o Ministério Público Federal (MPF).

A fase “Zig-zag” consiste no cumprimento de 13 mandados de busca e apreensão, bloqueio de bens de 10 pessoas físicas e jurídicas, impedimento das empresas envolvidas contratarem com órgãos públicos e afastamento cautelar de quatro servidores do DNIT/MG. 

O trabalho conta com a participação de 65 policiais federais e 8 auditores da CGU, nos municípios de Cássia/MG, Belo Horizonte/MG, Prata/MG, Teófilo Otoni/MG, Pará de Minas/MG, Uberlândia/MG, Vespasiano/MG e Governador Valadares/MG e em Brasília/DF.

Investigações realizadas pela PF, em parceria com a CGU, apuraram indícios de fraude ao caráter competitivo de processos licitatórios.

Também foi investigado o recebimento de vantagens indevidas, bem como superfaturamento de contratos em unidades do DNIT em Minas Gerais, inclusive na Superintendência Regional. 

O DNIT/MG, desde 2014, celebrou contratos com as empresas envolvidas no total de R$ 413 milhões.

Os investigados poderão responder por fraude ao caráter competitivo de procedimentos licitatórios e na execução dos contratos, corrupção ativa, corrupção passiva, peculato e organização criminosa.

Também pode sofrer as sanções previstas na lei nº 12.846/13 e na lei nº 8.666/93. As penas previstas para estes crimes, somadas, podem alcançar até 40 anos.


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