compartilhar no whatsapp
compartilhar no telegram
compartilhar no facebook
compartilhar no linkedin
Para PGR, decisão do Supremo que resultou na prisão do deputado federal Paulo Maluf não tem irregularidades
A Procuradoria-Geral da
República defendeu nesta última quinta-feira, 15 de fevereiro, no Supremo
Tribunal Federal a manutenção da prisão em regime fechado do deputado federal
Paulo Maluf (PP-SP). Ele está preso para cumprir pena de 7 anos e 9 meses na
Penitenciária da Papuda, no Distrito Federal, pelo crime de lavagem de dinheiro.
A manifestação foi motivada por
um pedido de Habeas Corpus feito pela defesa do parlamentar. Os advogados
tentam derrubar a decisão do ministro Edson Fachin, que determinou o imediato
cumprimento da condenação. De acordo com a procuradora-geral da República,
Raquel Dodge, não há irregularidades na decisão de Fachin.
Maluf
foi condenado por receber propina em contratos públicos com as empreiteiras
Mendes Júnior e OAS quando era prefeito de São Paulo (1993-1996). Os recursos
teriam sido desviados da construção da avenida Água Espraiada, hoje chamada
avenida Roberto Marinho. O custo total da obra foi cerca de R$ 800 milhões.
As
investigações se arrastaram por mais de 10 anos, desde a instauração do
primeiro inquérito, ainda na primeira instância da Justiça. Os procuradores do
Ministério Público estimaram em US$ 170 milhões a movimentação total de recursos
ilícitos. O Supremo assumiu o caso após a eleição de Maluf como deputado
federal.