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Consultas com clínico geral dão alento para a população, mas ginecologistas são raridade
A rotina de muitos francanos, todas as manhãs, é cruel. Eles acordam por volta das cinco horas e vão para as portas das UBSs para tentar marcar uma consulta.
A esperança é conseguir alguma “sobra” de vaga causada por eventuais desistências de outros usuários. Caso ninguém desista, o sofrimento se repete no outro dia.
E os que conseguem consulta, muitas vezes, têm o atendimento como um paliativo para seus problemas de saúde. Isso porque faltam especialistas nas UBSs para atendimentos direcionados.
Um exemplo claro é a falta de ginecologistas. Informações da Secretaria de Saúde é de que, das 19 UBSs, o atendimento especializado nesta área atinge somente a metade das unidades.
Caso seja constatada a necessidade de atendimento especializado, pelo clínico geral, é feito o encaminhamento, que pode demorar até meses, dependendo da especialidade médica indicada.
A Prefeitura tem feito a compra de procedimentos da Santa Casa de Franca, mas a maioria deles é voltada aos casos de gestantes que demandem atendimentos de urgência.
Entre os usuários da Vila São Sebastião, onde mais de 30 pessoas aguardavam encaixe na manhã desta quarta-feira, a reclamação é geral. Afirmam que os servidores têm boa vontade, mas a quantidade de médicos não é suficiente para atender toda a demanda.
Em uma rápida passagem por mais cinco UBSs nesta manhã, somente no Jardim Guanabara havia poucos pacientes esperando encaixe.
No Parque do Horto, Leporace, Progresso e Aeroporto a realidade é a mesma da São Sebastião: muita gente esperando e poucas vagas disponíveis.