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Cruzamento de dados traz informação alarmante sobre insatisfação dos profissionais no mercado de trabalho
O índice de
insatisfação e infelicidade no ambiente corporativo está alto. Pelo menos é o
que aponta uma pesquisa realizada por Fredy Machado através do aplicativo
Survey Monkey e que faz parte da obra – “é possível se reinventar e
integrar a vida pessoal e profissional”, lançado recentemente pelo selo
Benvirá, da Editora Saraiva. A pesquisa, realizada em 2017, aponta que 36,52%
dos profissionais estão infelizes com o trabalho que realizam e, 64,24% gostariam
de fazer algo diferente do que fazem hoje para serem mais felizes. Esse estudo
revela uma realidade preocupante hoje no mercado de trabalho e algo precisa ser
feito para mudar esse cenário, alerta o autor.
Foram
pesquisados mais de 300 profissionais, de 21 estados brasileiros e 14 países
representados tendo 18 brasileiros expatriados com faixa etária entre 26 e 60
anos de idade – “a pesquisa quer medir o quanto os profissionais de
diversas áreas de atuação em diferentes regiões do Brasil e expatriados tem a
percepção de balanceamento entre vida pessoal e profissional”, explica
Fredy Machado.
Mundo
corporativo causa depressão
De acordo
com a OMS (Organização Mundial da Saúde), a depressão no mundo corporativo será
a segunda principal causa mundial de afastamento de profissionais no mundo até
2020. No Brasil, estima-se que 5,8% da população tenha a doença. A Previdência
Social registrou, em 2016, o afastamento de 75,3 mil trabalhadores por causa de
quadros depressivos —37,8% do total de licenças por distúrbios psíquicos. O
país é o quinto no planeta em número de casos. As empresas hoje gastam
aproximadamente R$ 206 bilhões anualmente com a depressão de colaboradores.
Fredy
acredita que é possível passar de uma trajetória desbalanceada e sem
integração, para uma vida na qual as atividades de casa e do trabalho estejam e
sintonia e convivam em harmonia – “É necessário que o profissional faça um
mergulho em si e descubra seu propósito de vida. Descubra que é possível ter
uma vida plena, na qual as atividades profissionais e pessoais sejam igualmente
prazerosas e capazes de tornar você e seus entes queridos pessoas mais
felizes” – revela.