Pequenos negócios podem bater recorde de geração de empregos em 2018

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 14 de agosto de 2018 às 12:06
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:56
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Setor continuará a sustentar a geração de empregos e devem encerrar 2018 com 500 mil novas vagas

Os
pequenos negócios continuarão a sustentar a geração de empregos no país e devem
encerrar o ano com mais de 500 mil novas vagas formais, impulsionadas
principalmente pelas atividades que compõem a cadeia da Construção Civil.

Essa
é a perspectiva apontada pelo Sebrae, a partir da Sondagem Conjuntural,
realizada trimestralmente pela instituição, e da análise dos dados do Cadastro
Geral de Empregados e Desempregados (Caged), nos seis primeiros meses deste
ano.

As
cinco edições da Sondagem Conjuntural, feita trimestralmente pelo Sebrae,
mostram que os donos de pequenos negócios que atuam na Construção Civil têm
sido os mais otimistas em relação ao futuro da economia brasileira. São também
os que mais pretendem gerar empregos no país este ano.

O
percentual de donos de negócios, que pretendem ampliar seus quadros de
funcionários vem se elevando gradativamente, saindo de 16% (junho/2017) até
atingir 36% (março/2018). Mesmo tendo registrado uma queda na Sondagem de
junho/2018 (situando-se em 24%), como provável reflexo da greve dos
caminhoneiros, o segmento, ainda assim, apresentou um resultado acima do
observado em outros setores (Comércio, Indústria e Serviços).

O
mais importante, segundo a diretora técnica e presidente em exercício do
Sebrae, Heloisa Menezes, é que essa intenção indicada pelos donos de pequenos
negócios tem sido verificada na prática, nos dados do Caged, do Ministério do
Trabalho e Emprego.

De
acordo com análises do Sebrae, os pequenos negócios da Construção Civil estão
entre os que mais geraram empregos no primeiro semestre de 2018, ficando atrás
somente dos que atuam no setor de Serviços e na Agropecuária.

E ao
se detalhar o setor de Serviços, percebe-se também que as atividades que têm
alavancado a geração de vagas neste setor são aquelas ligadas à cadeia da
Construção Civil, como a incorporação, a comercialização e a administração de
imóveis, por exemplo. “Os pequenos negócios têm sido os principais
geradores de empregos no país e é muito bom constatar que os empresários que
atuam no setor da Construção Civil têm dado uma valiosa contribuição para isso,
pois sinaliza também uma recuperação da economia brasileira como um todo”,
avalia Heloisa Menezes. “Com as mudanças das regras de financiamento
imobiliário, anunciadas recentemente pelo governo, que elevou o limite de
valores dos imóveis que podem ser adquiridos com recursos do Fundo de Garantia
por Tempo de Serviço (FGTS), a tendência de fortalecimento do setor é ainda
maior”, complementa a diretora do Sebrae.


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