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Contratação para alguns serviços pode se dar temporariamente, sem a realização de concurso
Vereadores da oposição ao prefeito Gilson de Souza (DEM) dizem que, se a contratação de mais de 300 servidores aprovada pela Câmara for efetivada, o município será prejudicado e, com a folha alta, perderá força de investimento.
Adermis Marini (PSDB) e Marco Garcia (PPS) afirmam que a atual administração não está conseguindo manter em ordem sequer os serviços básicos, por falta de gestão, para pensar em ampliar o quadro de funcionários neste momento.
“Veremos o percentual de aumento que ele vai dar para os servidores. Veja que, no SAMU, estão faltando produtos básicos,falta manutenção nos veículos e no prédio. Cadê dinheiro”, diz Marco.
Para Adermis, a concepção do projeto já foi maliciosa no sentido de pressionar a Câmara a aprovar. “Este mecanismo de mandar o projeto de forma global, não podemos aceitar. A Câmara não pode aceitar isto e vou falar na tribuna na próxima semana. A Comissão deve devolver o projeto para o Executivo nessas situações”, afirmou.
Ele afirma que não há critérios para aprovação e sequer discussões em muitos casos. “E não está tendo bom senso, estão aprovando tudo de olho fechado, como disse o Della Motta, a Câmara está dando cheque em branco pro governo”.
Marco Garcia disse que muitos cargos poderiam ser preenchidos de forma temporária, custando menos para o município. “Para se ter uma ideia a lei 01/95 permite a contratação de servidores por tempo determinado,ou seja, no caso da dengue contrata por seis meses e depois faz o acerto. Seria mais econômico para um governo que está em situação periclitante”.