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Ele já havia trabalhado com grandes nomes da MPB, como Milton Nascimento e Fernando Brant
O surto de febre amarela fez mais uma vítima nesta quinta-feira, 18, desta vez, o compositor e músico Flávio Henrique Alves de Oliveira, de 49 anos, que morreu vítima da doença na manhã de hoje em Belo Horizonte.
Flávio estava internado desde o último dia 11 de janeiro para tratar a doença. Em comunicado, o hospital explicou o ocorrido:
“Comunicamos que o paciente Flávio Henrique Alves de Oliveira, internado na Rede Mater Dei de Saúde no dia 11 de janeiro de 2018, faleceu hoje, 18 de janeiro de 2018, às 7h30, em decorrência de complicações de Febre Amarela”, explicava o texto divulgado pela centro médico. A suspeita de febre amarela só foi confirmada no dia 17 deste mês. À época, uma colega fez o comunicado por meio do Facebook. ”
“O diagnóstico de febre amarela foi confirmado. O quadro clínico é grave e a junta médica que o assiste continua buscando os melhores cuidados para ele. Agradecemos as orações e vibrações positivas. Especulações a respeito do caso só trazem dor à família e amigos. Por isso, pedimos cuidado nas informações das redes sociais. Notas oficias continuarão sendo divulgadas a partir da mudança de quadro”, escreveu a amiga.
Uma nota divulgada pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) afirmou que Flávio contraiu a enfermidade em um município da região metropolitana de Belo Horizonte, sem informar o nome. A Pasta também frisou que ele não havia sido vacinado contra a febre amarela.
Um dos mais queridos músicos de Minas Gerais, Flávio Henrique também era compositor, produtor e instrumentista, dono de uma carreira com mais de 120 músicas gravadas. Além de integrante do quarteto Cobra Coral, ele já havia trabalhado com grandes nomes da MPB, como Milton Nascimento, Chico Amaral, Fernando Brant, Zeca Baleiro, Ronaldo Bastos, Vander Lee e Toninho Horta.
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