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Já não é de hoje que o Município de Franca tem sofrido seguidos ataques de vândalos nos monumentos históricos instalados em diferentes pontos do Município. O intuito dessas pessoas é vender as placas que identificam os monumentos. 

A falta de respeito dessas pessoas sequer tem uma repressão do poder público, seja pela Guarda Civil Municipal ou pela Polícia Militar. Enquanto isso os ataques estão mais constantes, ocasionando danos à história francana e desses monumentos.

Para verificar essa espécie de atentado à história e cultura local basta percorrer ruas e avenidas, além de espaços públicos de Franca. Sem uma vigilância específica fica fácil a ação dos vândalos junto aos monumentos.

AÇÃO 

Entre os principais locais atacados pelos vândalos o Jornal da Franca registrou: Monumento do Marco Zero (Praça Barão), Obelisco defronte aos Correios, Monumento do Soldado Constitucionalista (Praça 9 de Julho), Monumento Padre Anchieta (Praça João Mendes).

Também o Obelisco defronte a nova Uni-Facef, busto do Getúlio Vargas (Av. Presidente Vargas), Obelisco da Águia (Praça do Cemitério da Saudade) e placas de inaugurações de Rotatórias (retornos) em toda extensão da Avenida José da Silva, Praça da Cultura (ao lado do Teatro Municipal).

Quem está atento à história diz que tanto a Prefeitura quanto os vereadores ignoram os pedidos para proteger as estátuas que ainda estão espalhadas pela cidade.

PATRIMÔNIO ESQUECIDO 

Para muitos historiadores e familiares de pessoas homenageadas é triste ver que a cidade continua abandonada, independente do momento de crise que passa o mundo. Mas, segundo eles, aos poucos Franca perde sua história física. 

Dias atrás, o ataque foi à placa centenária do Marco Zero e outras que registram a evolução de Franca. E quais as providências e quem irá tomar a atitude de recolocá-las?

A Prefeitura de Franca, que já gastou dinheiro do contribuinte para fazer e instalar as placas, não toma providência junto à autoridade policial ou a quem quer que seja para apurar os furtos. 

Sem denúncia do poder público, a autoridade policial não tem o que fazer. 

“Não podemos esquecer os constantes roubos no Cemitério da Saudade e até os números de identificação das residências estão desaparecendo” revela os historiadores.

Um detalhe a ser observado é que deve estar existindo um comércio para este tipo de peças de alumínio e bronze, já que o interesse dos vândalos tem sido muito grande.

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