Ministério Público arquiva denúncia contra creche, que faz queixa na polícia

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 1 de outubro de 2019 às 16:22
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 19:52
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Considerando que foi prejudicada, entidade faz boletim de ocorrência policial contra autora da denúncia

Após verificar informações infundadas, oriundas de redes sociais, o Ministério Público de Franca arquivou denúncia contra a creche CCI Tia Glicéria, administrada pela Associação Casa de Ação Social Santa Efigênia, situada no Jardim Dermínio/Santa Efigênia.

A entidade possui convênio com a Secretaria Municipal de Educação para atendimento às crianças do bairro. 

E segundo denúncias a questão de um dos prédios foi questionada por quanto          de sua estrutura física, bem como a ausência de profissionais.

No entanto, após abertura de inquérito civil pelo Ministério Público, o procedimento acabou sendo arquivado, pois não se confirmaram as narrativas apresentadas pela denunciante. 

Além disso, a instituição se adequou junto a Vigilância Sanitária, sendo liberado os alvarás da VISA e AVCB do Corpo de Bombeiros.

Mesmo diante da regularização e ação do Ministério Público, a entidade teria sido atacada por determinadas pessoas nas redes sociais, afetando a moral e trabalho da Associação, ponderou o advogado Adriano Melo, que apresentou denúncia crime junto à Delegacia de Polícia contra as pessoas envolvidas por calúnia e difamação.

O advogado explicou que fatos gravíssimos foram enfocados nas redes sociais que colocam em dúvidas alguns casos registrados no atendimento a crianças e relacionamento de funcionários. 

Tais fatos foram representados pelo presidente da Associação, Reginaldo Martins da Rocha, aos órgãos públicos para providências cabíveis.

DENUNCIA

Além do registro de ocorrência de difamação e calúnia no 5º Distrito Policial, a Associação, através de seu presidente, encaminhou denúncia à Prefeitura de Franca, através da Comissão Eleitoral dos Conselhos Tutelares do Município de Franca, contra a pessoa que está denegrindo a imagem da instituição.

As denúncias foram postadas nas redes sociais e também no grupo de whatsapp com acusações sérias, sem quaisquer provas, relatou Reginaldo. 

Parte dos relatos foram publicados por veículos de comunicação da cidade, cujas ações já tinham sido apuradas e arquivadas pelo Ministério Público.

“A denúncia junto ao Conselho tem como finalidade apurar a conduta da denunciante frente à situações adversas que colocou a entidade, uma vez que teria violado a resolução do Conselho que prevê expressamente ser proibido qualquer tipo de ação que possa ferir um cidadão ou qualquer entidade”, explicou o advogado Adriano.


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