Mamografias periódicas evitam mortes por câncer de mama, diz estudo

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 4 de fevereiro de 2019 às 19:45
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 19:21
compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin

Estudo está sendo destacado para lembrar o Dia da Mamografia, comemorado no dia 05 de fevereiro

Um estudo sueco
mostrou que mulheres com câncer de mama que faziam a mamografia periodicamente
apresentaram redução de 60% na taxa de mortalidade – 10 anos após o diagnóstico
– em comparação àquelas que não faziam o exame regularmente. Segundo o levantamento,
a redução da mortalidade foi de 47% em 20 anos após o diagnóstico, usando a
mesma base de comparação. 

O estudo, publicado por uma revista científica internacional,
está sendo destacado pela Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) para lembrar
o Dia da Mamografia, a ser comemorado nesta terça-feira, 05 de fevereiro.

A entidade chama a
atenção das mulheres para a necessidade de fazer o exame com frequência, já que
a pesquisa indicou que as mulheres que fizeram o rastreamento tiveram a
vantagem adicional da detecção precoce e receberam benefícios muito maiores,
como terapias menos agressivas e menos mutiladoras.

“A diferença é atribuída à detecção precoce e ao tratamento em
uma fase inicial da história natural do câncer de mama entre as mulheres que
realizavam mamografia regularmente. Embora tenha sido dada muita atenção aos
potenciais danos da participação de rastreamento mamográfico regular, pouca
atenção foi dada aos danos de não participar do rastreamento regular”, disse o
presidente da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), Antonio Frasson. 

Segundo Frasson, o maior dano por não fazer a mamografia
regularmente é o aumento significativo do risco de morte, além de aumentar a
possibilidade de a mulher ter um câncer de mama avançado, com necessidade de
cirurgias mais extensas, com mais riscos e radioterapia e quimioterapia mais
agressivas. 

“Essas mulheres experimentam efeitos físicos e cognitivos
adversos significativos e duradouros. Para cada morte por câncer de mama
evitada pelo rastreamento mamográfico, uma mulher será poupada dos estágios
terminais da doença e ganhará uma média de 16,5 anos de vida”, explicou.

A SBM recomenda que a mamografia seja feita anualmente para as
mulheres a partir dos 40 anos.


+ Saúde