Mais de 6,5 milhões ainda não se recadastraram no INSS para 2018

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 27 de dezembro de 2017 às 01:23
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:30
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Recadastramento anual é obrigatório para que benefício não seja suspenso – prazo final será fevereiro de 2018

Cerca de 6,5 milhões de aposentados e pensionistas do INSS ainda não fizeram o recadastramento anual do benefício. Ele é obrigatório para que o benefício não seja suspenso. Junto com o recadastramento, também é feita a conhecida prova de vida e renovação de senhas.

Para fazer a prova de vida, o aposentado e o pensionista precisam apresentar documentação na agência em que sacam seus benefícios. É necessário levar um documento com foto, como identidade, Carteira de Trabalho , Carteira Nacional de Habilitação (CNH) entre outros. O censo não é feito nos postos da Previdência Social.

Desde que a prova de vida começou a ser feita pela Previdência, os bancos estão comunicando os beneficiários sobre a necessidade de atualização dos dados. O aviso é feto por meio de mensagens nos seus caixas eletrônicos e nos sites quando o segurado faz alguma movimentação bancária.

Muitas instituições financeiras, devido ao avanço tecnológico, fazem a prova de vida usando sistemas de biometria nos próprios terminais de autoatendimento. De acordo com o INSS, a confirmação anual de dados é obrigatória para todos os segurados que recebem os benefícios em conta corrente, poupança ou por meio de cartão magnético. Caso perca o prazo do censo, até 28 de fevereiro de 2018, o segurado só voltará a receber o benefício mensal depois que atualizar seus dados cadastrais.

Procurador precisa estar cadastrado

O INSS informou que quem não tem condições de ir até às agências bancárias por motivos de doença ou dificuldades de locomoção deve comprovar que está vivo mandando um procurador ao banco. Mas é preciso que ele esteja devidamente cadastrado no instituto.

Para isso, tem que apresentar o atestado médico que comprove a impossibilidade de locomoção do beneficiário ou doença contagiosa (emitido nos últimos 30 dias), além dos documentos de identificação do procurador e do segurado.

É necessário que o procurador compareça a uma agência da Previdência Social e apresente a procuração devidamente assinada, conforme modelo disponível na página do INSS, ou registrada em cartório (se o beneficiário for não alfabetizado). Assim, como no banco, também precisa levar atestado médico que comprove o problema de locomoção do representado ou doença contagiosa. A outra opção é o atestado de vida emitido por autoridade consular (no caso de ausência por motivo de viagem/residência no exterior), além dos documentos de identificação do beneficiário e do procurador.

Pendências nos estados

São Paulo é o estado que mais tem aposentados e pensionistas com risco de ter os benefícios suspensos por falta de atualização de dados cadastrais. Lá, 1.435.913 segurados ainda não compareceram aos bancos para fazer a prova de vida, segundo dados do INSS.

Minas Gerais é a segunda unidade da federação com o contingente que precisa comprovar que está vivo. São 888.112 pessoas que não fizeram o recadastramento.

O Estado do Rio está na terceira posição na lista de segurados que ainda não acertaram as contas com o INSS. Ao todo, faltam 614.931 aposentados e pensionistas apresentarem seus documentos.

Em seguida vêm o Rio Grande do Sul (426.248); o Paraná (416.868) e Santa Catarina (274.209). Os estados com menos pendências são: Roraima (6.045); Amapá (8.303) e Acre (13.691).


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