Magazine Luiza gasta com Netshoes, clientes e app, e lucro líquido cai 11,5%

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  • Publicado em 17 de fevereiro de 2020 às 11:19
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 20:23
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Empresa está intensificando sua transformação digital; em 2020 foco é investir no MagaluPay

A rede de lojas Magazine Luiza divulgou nesta segunda-feira, 17 de fevereiro, os resultados financeiros do quatro trimestre. 

As operações de e-commerce se destacaram e a frente financeira, Luiza Cred, apresentou avanço na carteira de crédito e base de cartões. 

Entretanto, as despesas operacionais com aquisição de clientes, especialmente do Super App e do próprio Cartão Luiza pesaram, e o lucro líquido caiu 11,4% na comparação com 4º trimestre de 2018.

Veja outros destaques:

  • Despesas com vendas aumentaram 46,5%.
  • Despesas administrativas avançaram 12,1%.
  • E-commerce cresceu 93% e representou 48% do faturamento – as vendas da bandeira Netshoes impactaram o resultado.
  • No ano, o faturamento foi de R$ 27,3 bilhões em 2019 – expansão de 39% sobre 2018.
  • Investimento em 2020 deve ser de R$ 6,3 bilhões.
  • Base de cartões aumentou para 5,2 milhões de plásticos emitidos – avanço de 22,8% ante igual período de 2018.
  • Lucro líquido caiu 11,4%, pressionado pelas despesas de vendas e administrativas.
  • A margem de lucro caiu de 4,1% para 2,6%.
  • A carteira de crédito cresceu 37,4%.
  • Total de 159 novas lojas foram abertas em 2019; agora são 1.113 em todo o país.
  • O Ebtida (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização), que serve como indicador de desempenho operacional, aumentou 41,2% na comparação anual, para R$ 499,1 milhões.

Qual o contexto da Magazine Luiza? Segundo relatório divulgado junto ao balanço, a companhia está intensificando sua transformação digital, e tem junto de si a expertise da equipe da Netshoes, adquirida pela Magazine Luiza em 2019.

Em 2020, o plano é investir no MagaluPay, serviço de pagamento. “Queremos ser o banco”, escreve o CEO Frederico Trajano em carta divulgada para investidores. Para as alojas físicas, o propósito é transformá-las cada vez mais em um minicentro de distribuição.

A companhia registra ter R$ 6,3 bilhões em caixa, que estariam disponíveis para investimentos. 

O objetivo é avançar na integração das aquisições mais recentes – Estante Virtual e Netshoes.

*6Minutos

(Com Reuters)


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