Magalu e diretores doam mais de R$ 40 milhões para combate à covid-19

  • Rosana Ribeiro
  • Publicado em 12 de agosto de 2020 às 12:57
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 21:05
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Os recursos reforçarão e darão continuidade a projetos importantes do início da pandemia

​​​As famílias Trajano e Garcia, controladoras do Magalu, principal ecossistema de e-commerce do país, anunciaram a doação de mais 20 milhões de reais para projetos de combate à disseminação da covid-19 no país. 

Além disso, a companhia também doará outros 20 milhões de reais. Serão, assim, 40 milhões de reais para reduzir o impacto sanitário e econômico da pandemia no
Brasil. 

Esse valor se soma a outros 10 milhões de reais, doados pelos controladores do Magalu em março e que foram destinados à aquisição de monitores cardíacos, respiradores e à ONG Amigos do Bem, focada na melhoria das condições de vida da população carente do sertão nordestino, e milhares de cestas básicas a comunidades de dez estados do país.

O objetivo do Magalu e de seus controladores é garantir um fluxo de recursos para o combate aos efeitos da covid-19 em um momento de redução da comoção gerada pela crise, que já causou a morte de mais de 100 000 brasileiros. 

Os valores doados serão destinados à compra de cestas básicas e de equipamentos para hospitais em todo o Brasil e ao auxílio a centros de longa permanência para idosos. 

Além disso, projetos de apoio ao ensino à distância e de combate à violência contra a mulher também estão sendo contemplados. 

No caso do apoio ao ensino remoto, como parte de uma iniciativa piloto que será ampliada, em conjunto com a ONG Parceiros da Educação, a companhia subsidiou a aquisição de mais de 1.000 tablets, para que alunos de baixa renda de escolas estaduais de São Paulo pudessem adquiri-los a preço de custo. 

Além disso, um fundo de investimento para apoiar entidades que atuam no combate à violência contra mulher, uma causa do Magalu, está em processo de criação.

“Graças ao nosso ecossistema colaborativo, temos certeza de que as doações estão sendo realizadas de acordo com a demanda de cada região, de maneira ágil e segura”, diz Carlos Renato Donzelli, diretor da holding Magazine Luiza e membro do conselho de administração do Magalu. 

“De alguma forma, todos os mais de 35.000 colaboradores estão envolvidos nesse movimento.”

 A crise continua​

 A pandemia de covid-19 vêm cobrando um preço alto em vidas e na redução da atividade econômica, com consequências que devem se estender por algum tempo na qualidade de vida do brasileiro, sobretudo dos mais vulneráveis. 

De acordo com a Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), quase 9 milhões de pessoas perderam o emprego no segundo trimestre deste ano. 

Com isso, a taxa de desemprego no país chegou a 13,3%, a maior em três anos, atingindo 12,8 milhões de pessoas. “Foi diante desse contexto que os controladores do Magalu e a liderança da companhia decidiram que era fundamental continuar a ajudar”, afirma Donzelli.

O Magalu conta com um comitê dedicado à atuação filantrópica, que acompanha todos os projetos, doações e o apoio de colaboradores às instituições. Quem o lidera é Luiza Helena Trajano, presidente do conselho de administração do Magalu. 

A empresa também conta com um ativo poderoso na hora de fazer o bem: seus funcionários, localizados em quase todos os estados brasileiros. 

Em 2019, a Rede do Bem, nome dado internamente aos profissionais da companhia que dedicam tempo e energia às comunidades, reformou escolas, organizou uma feira de doação de animais e fez doações pontuais para dezenas de comunidades onde a empresa opera Brasil afora.


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