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Gilson de Souza Filho (PRB) e Nirley de Souza (PP) devem se candidatar, respectivamente, a deputado federal e estadual. Contarão com o apoio do prefeito Gilson de Souza (DEM), o que certamente seria de grande valor em qualquer eleição, uma vez que suas votações em Franca têm sido relevantes nos últimos pleitos.

Mas vida de deputado estadual, cargo que Gilson exerceu por vários anos, e de prefeito não tem nada a ver. A cobrança sobre o chefe do Executivo é muito mais forte e próxima que a exercida sobre os legisladores estaduais. E um fator poderá pesar contra Gilson e seus indicados, que são filho e irmão do prefeito.

Uma indignação contra algumas atitudes de Gilson tem se formado nos bastidores da política. ​​Enquanto as entidades assistenciais de Franca necessitam de recursos para manter ações ofertadas à população, principalmente na área de saúde, Gilson se nega a pagar as emendas impositivas do ano de 2016 e do ano passado, prejudicando principalmente a área da saúde.

Além de não pagar, a Prefeitura foi além, entrando com ação na Justiça para desqualificar as emendas. Conseguiu parcialmente uma sentença relativa à LDO, mas os valores afixados na Lei Orçamentária Anual permanecem vigorando.

Não satisfeito, o governo ainda se manifestou, por meio do secretário de Negócios Jurídicos, Cléber Reis, homem de confiança de Gilson de Souza, dizendo se tratar de “uma grande vitória” da Prefeitura o não pagamento das emendas.

A linha de atuação de Gilson de Souza se mostra confusa. Ao mesmo tempo que se coloca como aliado da população, faz força para não ajudar com recursos extras entidades que fazem serviços não realizados, ou feitos apenas parcialmente, pelo município.

Gilson tem dado margem para que as entidades, seus integrantes e beneficiados se rebelem e deem uma resposta dura ao prefeito e as votações de Gilsinho e Nirley pode dar indicativo do que será o futuro político do prefeito de Franca.

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