Lei que aumenta pena para maus-tratos a cães e gatos será sancionada nesta 3ª, 29

  • Rosana Ribeiro
  • Publicado em 29 de setembro de 2020 às 01:19
  • Modificado em 29 de setembro de 2020 às 01:19
compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin

Presidente Bolsonaro chegou a questionar proposta, mas fará evento nesta terça (29) no Planalto para sanção

O presidente Jair Bolsonaro vai sancionar nesta terça-feira (29) uma lei aprovada pelo Congresso que aumenta a pena para maus-tratos a cães e gatos. 

Ele chegou a questionar a proposta, mas após a primeira-dama, Michelle, fazer até “lobby” nas redes sociais a favor do projeto Bolsonaro decidiu fazer até um evento no Palácio do Planalto para celebrar a sanção.

O questionamento público de Bolsonaro à proposta foi feito em uma de suas lives semanais. 

Ele estava ao lado da youtuber mirim Esther Castilho, de 10 anos, e destacou o fato de que com a lei a pena de maus-tratos a cães e gatos passará a ser de detenção de três a cinco anos, enquanto a de abandono de incapaz, como um recém-nascido, é de seis meses a três anos.

“Eu acho que os animais tem que tá protegido, sim (sic), como eu acho que a pena é pequena para quem abandona um incapaz. E eu acho também que os animais são realmente incapazes, eles precisam do apoio de todos nós para que não sofram. Agora a dosimetria tem que ser vista”, disse o presidente.

Esther, no entanto, defendeu que a pena prevista no projeto do Congresso era pouco.

“Eu acho que é muito pouco, viu, porque coitados dos animais”, disse, acrescentando que as pessoas que fizessem isso deveriam ficar 20 anos presas.

Bolsonaro chegou a dizer que faria uma enquete nas suas redes sociais sobre o tema e destacou que a pena também ficaria maior do que a de maus-tratos a idosos.

A pressão para a sanção, porém, aumentou e chegou ao Palácio da Alvorada. 

A primeira-dama publicou uma foto do marido com um cachorro adotado pela família: ‘Fazendo charme para o meu papai @jairmessiasbolsonaro sancionar a PL1095 para nos proteger de maus-tratos’.

*Informações O Globo


+ Justiça