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Desta feita, os números mostram que de 4 microrregiões, na sexta-feira, o número subiu para 20, no sábado
O monitoramento pelo celular, que está abastecendo o Governo do Estado com dados de movimentação de pessoas, mostrou uma queda no número de francanos que cumpriram o isolamento social. De 55% na Sexta-feira Santa, caiu para 47% no sábado (11).
De quatro regiões da cidade que tinham baixo índice de isolamento social na sexta-feira, o levantamento mostrou uma elevação para 20 microrregiões.
O Governo do Estado considera que, para ter sucesso e evitar a proliferação do coronavírus, é importante que o índice seja em torno de 70%.
O isolamento caiu acentuadamente na região do Parque Fernando Costa, no Village Mundo Novo, nas imediações do Vera Cruz, na região do Parque Universitário e os condomínios fechados, na região do Jardim Santa Lúcia, da Santa Rita e Santa Cruz.
Também apresentou baixo índice de isolamento social a região entre o Jardim Noêmia e Jardim Parati, assim como o prolongamento do Ângela Rosa.
O isolamento social é fundamental para evitar a proliferação e transmissão do coronavírus, assim como o contágio. Acontece que muitas pessoas podem ter o vírus, mas não apresentar nenhum sintoma.
O objetivo é conscientizar a população a manter o isolamento, porque agora é o período mais crítico de transmissão do vírus, depois de um período de incubação.
E as projeções são de uma evolução exponencial.
O governo do estado tem em mãos a movimentação das pessoas em todos os municípios paulistas e, dentro dos municípios, os movimentos dentro de cada célula de Estação Rádio Base, que permite saber como está o isolamento.
Os mapas sobre Franca mostram algumas regiões que têm apenas 25% de pessoas cumprindo o isolamento.
Segundo o diretor da Vigilância Epidemiológica, médico Homero Rosa Júnior, seria interessante se esse percentual se mantivesse, porque ele acredita que a explosão de números ainda está por vir.
“Teremos uma fase muito crítica, porque ainda está havendo um período de contaminação e quanto mais as pessoas estiverem em movimento mais expostas elas estarão”, disse.
Para ele, depois da contaminação vem a fase da manifestação do Covid-19, o que leva as pessoas para os hospitais.
O médico Homero salienta que Franca tem uma estrutura preparada uma vida normal, mas não para uma situação anormal, de explosão dos casos.
“Franca é centro de referência regional, portanto atende a população de várias cidades próximas, que, somadas, dá cerca de 800 mil pessoas”.
“Nossa estrutura oferece cerca de 35 leitos de UTI para Covid-19, neste momento, com respiradouros. Se o número de pacientes for maior, não há como atender”.
Por isso ele diz – e até apela – para as pessoas ficarem em casa, evitar serem contaminadas, evitarem passar o vírus para frente. “Só assim chegaremos bem ao final de tudo isso”.
Homero Rosa Júnior diz que “Franca tem potencial para ser um exemplo para o mundo inteiro, mas para isso é preciso a união de todos, autoridades e população”, finalizou.