Diretora clínica do Hospital da Caridade vai à Câmara para esclarecer temas

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 30 de junho de 2020 às 17:10
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 20:55
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Daniela relatou atrasos na 1ª parcela da verba pela Prefeitura, o que atrasou o pagamento de funcionários

A fisioterapeuta e gestora clínica do Hospital da Caridade, Daniela Polati da Silveira, usou a Tribuna Livre da 18ª Sessão Ordinária da Câmara Municipal de Franca, realizada nesta terça-feira (30).

Ela respondeu a questionamentos recentes direcionados ao mais novo hospital de Franca. 

O hospital, uma iniciativa do IMA (Instituto de Medicina do Além), foi inaugurado no mês passado e reservou 20 dos seus 60 leitos para o tratamento a pacientes com o novo coronavírus. 

Daniela foi questionada pelos vereadores Pastor Otávio Pinheiro (PTB), Adérmis Marini (PSDB) e Corrêa Neves Jr. (PSD) com relação a diversos assuntos.

Um deles foi o anúncio recente do Hospital de que 40 mil pessoas da cidade seriam testadas para o covid-19 (o que foi desmentido por algumas autoridades), números de atendimento e transferência de recursos. 

A gestora informou que a informação sobre a testagem em massa chegou até a equipe do Hospital por meio do Partido Republicanos, mas sem citar nomes (“chegando a verba, podemos justificar de onde veio”, explicou). 

Ela garantiu que a testagem irá acontecer, e que enviou plano de trabalho sobre a medida ao Poder Executivo Municipal. 

Outro dado apresentado foi que houve uma falha na regulação de leitos do Hospital, o que só foi corrigida por Daniela na semana passada. 

Por isso, segundo ela, até o momento o estabelecimento só atendeu três pacientes nos leitos reservados a pacientes com covid-19. Dois destes eram idosos provenientes de instituições de longa permanência de Franca.

“Eles [moradores das instituições] foram acolhidos, tratados, e já receberam alta”. 

Ainda segundo a diretora clinica, o Hospital da Caridade conta com três leitos com respiradores, e um quarto ventilador deve chegar na instituição em breve: 

“Temos capacidade de ampliação, inclusive de terapia intensiva”. 

Atualmente, o local está creditado apenas como hospital de campanha (ou seja, de caráter emergencial), mas está correndo para garantir sua habilitação como hospital tradicional. 

Daniela relatou atrasos no envio da primeira parcela de verbas pela Prefeitura, o que causou demora no pagamento de salários de funcionários. 

Ainda faltam duas parcelas a ser pagas. Por fim, ela esclareceu que seu centro de saúde firmou parceria com médicos do Albert Einstein, e não com o hospital em si. 

O discurso da diretora clínica pode ser conferido na íntegra pelo Youtube:


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