Governo continua a bancar conta de luz para famílias de baixa renda. Veja aqui

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 2 de julho de 2020 às 22:22
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 20:55
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Isenção nas tarifas até o consumo de 220 kWh/mês representa um alívio nas despesas de 9 milhões de famílias

​A medida provisória 950, que isenta consumidores de baixa da renda do pagamento de contas de luz com consumo de até 220 kWh no mês, foi prorrogada até 5 de agosto. 

A informação foi confirmada pelo Ministério da Economia na quinta-feira (2).

A MP tinha sido publicada em 8 de abril pelo governo federal por conta dos impactos econômicos causados pelo avanço do novo coronavírus ( Sars-Cov-2 ) no país, mas sua validade acabaria em 30 de junho.

É a primeira vez desde 2014 que o governo aporta recursos do Tesouro Nacional nas contas de luz. Segundo o planejamento inicial, seriam gastos R$ 900 milhões na ampliação da Tarifa Social de Energia Elétrica , que funciona de forma escalonada.

No programa, o desconto sobre a tarifa de cada distribuidora de energia varia conforme o nível de consumo da residência: 65% de desconto para consumo de até 30 kWh por mês, 40% (31-100 kWh) e 10% ( 101-220 kWh).

O Ministério de Minas e Energia estima que a isenção nas tarifas de energia elétrica para os consumidores de baixa renda, até o consumo de 220 kWh/mês, representa um alívio nas despesas de 9 milhões de famílias. 

Os gastos do governo com a prorrogação da medida não foram atualizados.

Para ter direito ao benefício, o consumidor deve estar inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais do governo federal ( CadÚnico ) e ter renda familiar mensal per capita menor ou igual a meio salário mínimo (R$ 522,50).

Também têm direito idosos com 65 anos ou mais ou pessoas com deficiência, que recebam o Benefício de Prestação Continuada ( BPC ).


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