Gilson falta à oitiva e perde a chance de dar sua versão sobre o “caso” Pacaembu

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 11 de dezembro de 2017 às 17:29
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:28
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Prefeito é acusado de favorecer construtora de Ribeirão Preto em liberação de projeto

Os membros da Comissão Processante instaurada na Câmara Municipal de Franca aguardaram, na tarde desta segunda-feira, o prefeito Gilson de Souza para participar de uma oitiva junto aos vereadores Adermis Marini (PSDB), Della Motta (Podemos) e Arroizinho (PMDB). Também estavam presentes representantes da imprensa e o denunciante, o cidadão Marcelo Teixeira. Menos Gilson.

O prefeito, que foi acusado por Teixeira, também conhecido como Marcelo Bomba, teria a chance de se defender publicamente das denúncias e confrontar seu acusador, que poderia lhe fazer perguntas. Porém, decidiu optar pela ausência, que num caso assim pode ser confundida com falta de argumentos ou convicção para enfrentar as perguntas que seriam feitas.

Tempo para se programar houve. O advogado Denílson de Carvalho, defensor de Gilson, havia sido notificado na última semana, por servidor do Poder Legislativo, de que a oitiva seria realizada nesta data a partir das 14 horas. Mas o prefeito não compareceu. Os integrantes da comissão decidiram então, após deliberarem, que não haverá nova convocação.

A comisssão entrará agora em sua fase decisiva. Será feita uma intimação à defesa do prefeito, que terá cinco dias úteis para entregar suas alegações finais. A partir de então, o relator Della Motta (Podemos) confeccionará o relatório final, pedindo a cassação ou absolvição do prefeito, para julgamento do plenário da Câmara, que é soberano para decidir.

“Fizemos tudo que tinha de ser feito, respeitamos o direito à defesa do prefeito, mas agora é preciso avançar e aguardar o relatório do vereador Della Motta, o qual eu e o vereador Arroizinho iremos analisar tão logo estiver concluído”, disse o presidente da Comissão Processante, Adermis Marini.


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