Funcionários de Furnas em Estreito e Ibiraci fazem paralisação de 72 horas

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 2 de agosto de 2018 às 07:27
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:54
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Funcionários também se posicionam contra a tentativa em curso de privatização da Eletrobras

O​s funcionários de Furnas Centrais Elétricas encerram hoje à noite uma greve de 72 horas, mas garantem a normalidade dos setores de operação e a manutenção dos serviços essenciais.

Entre as unidades que sofrem o protesto estão as Usinas Engenheiro Luiz Carlos Barreto de Carvalho (Estreito) em Pedregulho e a Mascarenhas de Morais (Peixoto), em Ibiraci (MG). 

Entre as reivindicações do movimento estão alterações na metodologia de cálculo da Participação nos Lucros e Resultados da empresa e a saída do presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Júnior.

Os funcionários também se posicionam contra a tentativa em curso de privatização da Eletrobras e de suas subsidiárias

A Intersindical Furnas, que representa cerca de 4,5 mil funcionários ligados à empresa, garante que a paralisação não afeta a população, já que os setores de manutenção e operação da subsidiária de Eletrobras estão funcionando normalmente “de modo a garantir os serviços essenciais”.

“A população pode ficar tranquila pois, embora a paralisação tenha adesão total dos funcionários, a participação na mobilização não é de 100% de modo a não afetar os trabalhos de operação e manutenção e, em consequência, o abastecimento de energia à população”, garante a entidade.

Sobre as consequências da paralisação de 72 horas dos funcionários, Furnas garantiu que os serviços essenciais funcionam sem restrição.

“Furnas esclarece que os serviços essenciais da empresa estão funcionando sem nenhuma restrição em todas as suas instalações pelo Brasil”, diz nota.


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